Resenha do Filme A vigilante do amanhã
Por: lanienfer • 15/4/2017 • Resenha • 316 Palavras (2 Páginas) • 390 Visualizações
Resenha Crítica: A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
O filme “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell” se passa em um mundo pós 2029, onde a Major Mira tem seu cérebro e alma transplantados para um corpo construído pela Hanka com o objetivo de combater crimes cibernéticos e deter um hacker que tenta estancar os avanços tecnológicos. Ao combater o crime, Major acaba descobrindo falhas em sua programação e percebe que mentiram para ela ao se tratar do seu passado e de sua família, pois acaba tendo alguns lapsos de memória de quando era completamente humana, questionando quem a comanda.
Através da desconfiança da Major Mira pelo que está ao seu redor, ela acaba por desmascarar a corporação para qual trabalha, descobrindo que não foi o primeiro caso de transplante de cérebro para um corpo construído. Com isso, ela entende que a Hanka não a usa como avanço para aproximar as tecnologias da humanidade, mas como uma forma de dominação pelo poder.
Os avanços tecnológicos e da ciência em diversas áreas são expostos no filme “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”. O filme faz uma crítica pertinente dos benefícios e malefícios do desenvolvimento tecnológico e robótico, a figura humana é cada vez mais descartável, visto que a qualidade é a longevidade da máquina. O filme também faz uma crítica social importante que, vale ressaltar, os únicos beneficiados com essas inovações e avanços são os detentores do poder, pois as máquinas (robôs) trabalham a seu favor e suas ambições.
O país a qual se passa o filme expõe a futilidade e consumo desenfreado da população. Além disso, pode-se notar a busca da própria identidade da Major, visto que os lapsos de memória que ela sofre contradiz ao que seus comandantes afirmam ser a verdade, com isso, percebe-se como, muitas vezes, como os avanços tecnológicos acabam dominando determinados grupos, os distanciando da realidade.
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