Resumo do filme "Quem Somos Nós?"

Síntese e considerações sobre o artigo “Filosofia Moderna e Física Moderna” e do filme “What The Bleep do We Know?! – Quem somos nós?”.

A filosofia moderna surgiu em um período de ebulição científica, onde os avanços em pesquisas a cerca das primeiras tecnologias eram latentes. Teóricos como René Descartes, Espinosa e Francis Bacon eram grandes entusiastas do estudo racional e científico e viam no estudo da natureza a resposta para as questões que permeavam a humanidade desde a antiguidade. Nesse mesmo período, Newton realizava estudos sobre astronomia, ótica e formulava a Lei da gravitação universal, que serviu de base para os estudos de mecânica. As descobertas de Isaac Newton foram tão grandiosas que acreditava-se que não era possível ir mais além na ciência, mas logo percebeu-se que sempre há o que descobrir.

Nesse sentido, após séculos de aplicação das teorias de Newton, percebeu-se que a mecânica contida nas leis de gravitação universal não se aplicava a alguns objetos. Esses objetos eram os fótons, jorros de partículas eletromagnéticas que formavam a luz. A descoberta dos fótons é responsabilidade de Albert Einstein, que no século XX, publicou uma pesquisa sobre o estudo da luz. Nesse contexto, surge a física quântica tentando explicar não só a mecânica, mas o universo das partículas sub-atômicas. Diante de experimentos, Einstein reparou que os átomos se comportam de forma oposta aos objetos visíveis a olho nu, o que contrapôs radicalmente a teoria de gravitação universal de Newton.

Einstein observou que o tempo varia de acordo com a velocidade do corpo e que para o observador, a percepção de tempo do corpo é diferente de quem está de fato em movimento. Disso extrai-se que o tempo não é absoluto, que o fluxo temporal depende do observador e que é impossível prever o futuro com base em experiências passadas, como era pregado por Newton. E assim surge a teoria da relatividade, a teoria que abre precedente para diversas teorias contemporâneas, como por exemplo, a superposição quântica e o teletransporte. Isso se dá, pois, a luz possui caráter dual e se comporta como onda e partícula ao mesmo tempo, é como se pudéssemos ver as duas faces de uma mesma carta ao mesmo tempo.

Usando como base a teoria da relatividade geral e física quântica, o documentário “What the bleep do we know?” aborda a possibilidade de transportar a mecânica quântica para nosso mundo macroscópico. O filme mostra que na nossa vida, tudo decorre de possibilidades, ou seja, o que nós percebemos como realidade é apenas uma das muitas possibilidades da natureza que estão acontecendo simultaneamente. O filme também afirma que podemos mudar nossa realidade (inclusive moldar a matéria) com a força do pensamento, como exposto pelo Dr. Masaru Emoto, cujo experimentos mostram que os cristais de água reagem às emoções ao redor dela. No entanto, atualmente, nós não temos controle nem do tempo, nem da mudança da matéria. Kant, nas categorias da sensibilidade afirma que estamos condicionados ao tempo e espaço e que o universo é regido por leis elementares. As intuições que nos guiam, não dão espaço para alterar nem o passado, nem o futuro, tampouco para mudar a linearidade do tempo.

O texto fala que Einstein não era religioso, mas que o mistério da vida suscitava nele um sentimento que beirava o fanatismo. A contemplação do universo e suas leis provocavam no cientista um êxtase incomparável. É o que acontece com os cientistas presentes no filme,