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Sociologia Da Educação

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Por:   •  4/11/2014  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  183 Visualizações

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Pois bem, Durkheim conceituou a sociologia como sendo “a ciência das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento, ou seja, toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade".

Assim, a sociologia é uma ciência que não reduz a estudar os fenômenos sociais, mas também procura entender os processos e estruturas que contribuem para o funcionamento ou não dos sistemas sociais.

A sociologia é um tipo de interpretação e de conhecimento de tudo o que se relaciona com o homem e com a vida humana, um método de investigação que busca identificar, descrever, interpretar, relacionar, e explicar regularidades da vida social.

Toda sociedade possui seus mecanismos próprios, ou seja, possui um sistema familiar, um sistema cultural com suas normas (o que deve ser obedecido, quem deve ser respeitado), hábitos e costumes.

Neste sentido, a sociologia preocupa-se com a dinâmica das sociedades.

Para Durkheim, fato social é “toda maneira de agir fixa ou não, susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”.

Os Fatos Sociais possuem três características essenciais: (a) generalidade - é geral, ou seja, está no âmbito de toda a sociedade independente da vontade individual que possa ter o indivíduo; (b) exterioridade - eles são exteriores à consciência individual das pessoas, independente das manifestações que ele possa fazer; e (c) coercitividade - ou seja, eles mantêm uma relação de coerção exterior sobre a consciência individual. Este tipo de coerção pode estar relacionado às sanções repressivas (ex.: processos jurídicos etc.) e/ou sanções restituitórias (ex.: zombarias, risos etc.).

A sociologia de Bourdieu como um todo está marcada pela busca de superação de um dilema clássico do pensamento sociológico, aquele que se define pela oposição entre subjetivismo e objetivismo. O autor aponta a insuficiência e os riscos das abordagens que se restringem à experiência imediata do ator individual, ou seja, que se atêm de modo exclusivo ou preponderante ao universo das representações, preferências, escolhas e ações individuais. Essas abordagens são criticadas não apenas pelo seu escopo limitado, isto é, pelo fato de não considerarem as condições objetivas que explicariam o curso da experiência prática subjetiva, mas, sobretudo por contribuírem para uma concepção ilusória do mundo social que atribuiria aos sujeitos excessiva autonomia e consciência na condução de suas ações e interações.

A Sociologia da Educação de Bourdieu se notabiliza pela diminuição que promove do peso do fator econômico, comparativamente ao cultural, na explicação das desigualdades escolares. Em primeiro lugar, aposse de capital cultural favorecia o desempenho escolar na medida em que facilitaria a aprendizagem dos conteúdos e códigos escolares. A educação escolar, no caso das crianças oriundas de meios culturalmente favorecidos, seria uma espécie de continuação da educação familiar, enquanto para outras crianças isto significaria algo estranho, distante, ou mesmo ameaçador. A posse de capital cultural favoreceria o êxito escolar, em segundo lugar, porque propiciaria um melhor desempenho nos processos

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