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Sociologia De Durkhein

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Por:   •  29/5/2013  •  1.382 Palavras (6 Páginas)  •  499 Visualizações

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Mediante todos os aspectos, Comte deu o nome de sociologia a essa ciência, mas foi Durkheim um de seus grandes teóricos. Ele e seus colaboradores se esforçaram por emancipar a sociologia das demais teorias sobre a sociedade e constituí-la como disciplina religiosamente cientifica.

Convicto dos princípios positivistas, Durkheim queria definir com rigor a sociologia como ciência, estabelecendo seus limites e princípios e rompendo com as idéias de senso comum que interpretavam a realidade social de maneira vulgar e sem critérios. Durkheim definiu com clareza em uma de suas obras “As regras do método sociológico”, o objetivo da sociologia.

Para Durkheim, o fato social é experimentado pelo indivíduo como uma realidade independente e preexistente. Contudo são três características básicas que são as chamadas de Coerção Social, Exteriores aos indivíduos e Generalidade. A chamada coerção social, ou seja, a força que os fatores exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se ás regras da sociedade em que vivem, independentemente da sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando se adquire um idioma, quando estamos subordinados á certo código de leis ou regras morais.

Essas forças coercitivas tornam-se evidentes pelas sanções legais ou espontâneas, a que o individuo está sujeito quando tenta rebelar-se contra ela.

As sanções legais são as prescritas pela sociedade em forma de leis, na qual recebe a penalidade correspondente a infração. Ex: Multas de transito

As sanções espontâneas podem ser citadas como uma forma de resposta a uma conduta considerada inadequada por um grupo ou sociedade. Ex: Olhar de reprovação em situações inusitadas.

A segunda característica denominada Exteriores aos indivíduos atua e existe sobre os indivíduos independente da sua vontade de adequação consciente. Ao nascermos já encontramos regras sociais, costumes e leis, na ocasião somos coagidos a aceitar por meio da coerção social.

A terceira característica é a generalidade, onde fatos sociais se manifestam através da natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, a exemplo, os sentimentos e a moral. A generalidade de um fato social, ou seja, sua unanimidade, é garantia de normalidade na medida em que representa o consenso social, a vontade coletiva, ou o acordo de um grupo a respeito de determinada questão.

O normal é aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de ter uma existência tangível.

Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o desenvolvimento de uma solidariedade entre seus membros.

Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral acaba definindo a norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo.

A partir do normal, Durkheim analisa o patológico. As sociedades modernas são doentes porque sofrem de anomia, estão submetidas a mudanças tão brutais que o conhecimento coletivo não estabelece um corpo de regulamentação adequado, seja pela ausência de vontade (querer algo), ou ainda, pela falta de maturidade de seus integrantes. Ante a imensa massa de homens que uma nação moderna representa, o indivíduo só pode sentir-se solitário: o suicídio procede de causas sociais e não individuais.

Durkheim procurou definir o método de conhecimento da sociologia. Para ele, toda explicação científica exige que o pesquisador mantenha uma certa distância e tenha neutralidade em relação aos fatos. Seus valores e sentimentos pessoais poderão distorcer a realidade dos fatos, onde o sociólogo deverá manter-se neutro ante ao fato observado.

Durkheim dizia que para haver um bom resultado, o sociólogo deveria encarar os fatos sociais como "coisas". Com essa visão, pretendia garantir o sucesso das ciências exatas, bem como a definição da sociologia como ciência, acabando de vez com os "achismos", que interpretavam de maneira distorcida a realidade social.

Para identificar um fato social é necessário que o cientista saiba separar aqueles que apresentam características exteriores comuns, dentre os acontecimentos gerais e repetitivos.

Anomia - É o estado de uma sociedade caracterizada pela desintegração das normas que regem a conduta dos homens e asseguram a ordem social; anarquia; ilegalidade.

Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular.

Mesmo havendo a "consciência individual", poderão ser notados no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento.

Essa constatação está na base do que Durkheim chamou de consciência coletiva, ou seja, é o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade" que "forma um sistema determinado com vida própria".

Tal consciência coletiva não se baseia na consciência individual, mas sim por toda a sociedade.

A sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para vida social. A sociedade, como todo o organismo apresenta estados que podem ser considerados como “normais” ou “patológicos”.

O fato social pode ser considerado

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