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Socrates

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Por:   •  21/2/2015  •  Bibliografia  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  306 Visualizações

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Sócrates (470 a.C-399 a.C) foi filósofo grego, é referência central na filosofia do Ocidente. O princípio de sua filosofia estava na frase "Conhece-te a ti mesmo". Não deixou obra escrita, mas outros filósofos como Platão, Xenofonte, Aristófanes e Aristóteles, se encarregaram de propagar sua filosofia.

Sócrates (470 a.C.-399 a.C.) nasceu em Atenas, no ano de 470 a.C. Filho do escultor e pedreiro Sofronisco e da parteira Fenarete, da sua infância nada se sabe. Homem feito, chamava atenção não só pela sua inteligência mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos. Corpulento, baixo, nariz chato, boca grande, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços, costumava fiar horas mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade.

Antes de Sócrates surgir no panorama intelectual da Grécia, os filósofos estavam voltados para a explicação natural do universo, fase que ficou conhecida como pré socrática. No final do século V a.C. iniciou-se a segunda fase da filosofia grega, conhecida como socrática ou antropológica, onde a preocupação de maior vulto se relacionava com o indivíduo e a organização da humanidade. Passaram a perguntar: O que é a verdade? O que é o bem? O que é a justiça.

Sócrates criou um método de investigação do conhecimento através da maiêutica "técnica de trazer a luz" no qual, por meio de sucessivas questões, se chegava à verdade. Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus discípulos a praticarem mentalmente a busca da verdade última.

O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase "conhece-te a ti mesmo". Antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem deve antes analisar-se e reconhecer sua própria ignorância. Sócrates inicia sua discussão e conduz seu interlocutor a tal reconhecimento, através do diálogo, que a primeira fase do seu método em busca da verdade. Para ele existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las era necessário refletir sobre elas, descobrir suas razões.

Conta-se que no Oráculo de Delfos, o deus Apolo declarou que Sócrates era o homem mais sábio de Atenas, e Sócrates que costumava dizer: “Só sei que nada sei”, frase que se tornou síntese de seu pensamento, concluiu que era sábio porque era o único que sabia que nada sabia.

Política e moral eram temas frequentes em Atenas. Sócrates achava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”. O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas.

Sócrates acreditava na imortalidade da alma. Foi com essa crença que, condenado à morte pelos governantes de Atenas, acusado de corromper a juventude e de desrespeito aos deuses, não aceitou ajuda para fugir da cidade.

Da condenação à sua sentença, Sócrates preferiu manter-se em Atenas, aproveitando o momento para discutir a imortalidade da alma com seus alunos. Foi condenado a tomar cicuta, um tipo de veneno letal. Morreu em 399 a. C.

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