Sócrates

Sócrates - um marco – antes e depois dele -

Diferente dos primeiros filósofos que procuravam em compreender a natureza, sua reflexão era centrada na vida humana;

Demonstrava a necessidade de unir vida concreta e pensamento – saber ao fazer;

Contrário aos sofistas em muitos aspectos, era contra o vender ensinamentos, contra o relativismo, usar a retórica para interesses particulares; Na época chegou a ser confundido com os sofistas.

Diálogo nas ruas de Atenas - Filosofia pública e acessível a todos;

Principal fonte : Platão que era seu discípulo, andava junto anotando tudo, igual um aluninho aplicado, por isso aprimorou alguns pontos em sua filosofia; além de Xenofonte e as peças da comédia ateniense.

A essência do ser humano é a alma (sede da razão) – que nos diferencia dos outros seres da natureza.

Conhece-te a ti mesmo, (frase de um templo do Oráculo em Delfos) apegou-se a frase, recomendava o autoconhecimento;

“Só sei que nada sei” assume a ignorância e se abre para buscar o conhecimento. (quem nunca leu um livro ou viu um filme mais de uma vez e descobriu coisas novas nele)

Método diálogo crítico.

►1º Refutação ou Ironia –interrogava seus interlocutores sobre aquilo que pensavam saber, no decorrer do diálogo, ele desconstruía as respostas dos interlocutores, evidenciando as contradições e os problemas que surgiam a cada nova resposta, levando-os à consciência de sua própria ignorância quanto às consequências que podiam ser tiradas de suas afirmações, na maioria das vezes vagas e imprecisas;

►2º Mauêtica (do grego “arte de trazer à luz”) – fazer as pessoas dar a luz às próprias ideias;- Propunha aos uma série de questões, com objetivo de ajuda-los a conceber ideias, ou seja, a reconstrução das ideias após sua desconstrução por meio da análise dos conceitos.

Acreditava que todos nasciam com conhecimento e cabia ao mestre fazer o parto do mesmo.

Imagina você andando pela rua e o encontra...

O que é o bem? O que é virtude? O que é a justiça?

Conta-se que, certa vez, um interlocutor que havia sido derrotado em discussão o esbofeteou. Sócrates teria tido “é extremamente aborrecido não saber quando é preciso por um capacete ao sair de casa”.

Para Sócrates, o ser humano é limitado quando está isolado, por isso o verdadeiro conhecimento brota do diálogo filosófico.

“diálogo crítico”: Partindo de supostas “verdades” do senso comum, permitia a Sócrates estabelecer que tipo de perguntas sucessivas faria ao seu interlocutor, de tal forma que suas respostas sucessivamente se contradissessem até o ponto em que ele reconhecesse que a sua opinião inicial era inconsistente e encontrasse, ou “parisse”, um conceito adequado à questão colocada.

Sócrates conduzia o diálogo com seus interlocutores de modo a fazê-los criticar os seus conhecimentos, as suas crenças, as virtudes e habilidades que lhes eram atribuídos, levando o interlocutor a falar sobre as suas próprias