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Visão De Mundo

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Por:   •  16/6/2013  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  397 Visualizações

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Nossa visão de mundo desenvolve-se facilmente na medida em que vamos assimilando conhecimentos diversificados sobre as mais diversas áreas do nosso conhecimento. E resumindo no conceito de “cultura geral”. E já na visão analisada é mais uma perspectiva espiritual da vida. Se a pessoa for muito cética não consegue praticar esse tipo de visão, na conclusão que o mundo é injusto, desigual, e imperfeito. Para ela, preocupações de cunho espiritual é um modo sonhador e ilusório de se compreender a vida, já que muitos conceitos não podem ser “comprovados”. Não se levam em conta os que vivenciam essas formas de percepção sentem. Não devemos julgar o que a outra pessoa está sentindo.

Nesse caso somente o espiritual pode ser sentido e não explicado!

O ponto de vista ou perspectiva na teoria cognitiva, é a escolha de um contexto ou referência (ou o resultado desta escolha) de onde se parte o senso, a categorização, a medição ou a codificação de uma experiência, tipicamente pela comparação com outra. Pode-se posteriormente reconhecer diversos significados de diferença sutil, como o ponto de vista, o Weltanschauung, o paradigma.

A idéia básica que une todos estes significados da palavra perspectiva é o de que a experiência humana é relativizada de acordo com o ponto de vista de onde ela é vivenciada.

Costuma-se chamar uma visão de mundo como a perspectiva com a qual um indivíduo, uma comunidade ou uma sociedade enxergam o mundo e seus problemas em um dado momento da história, reunindo em si uma série de valores culturais e o conhecimento acumulado daquele período histórico em questão.

Através da abordagem desse tema a espiritualidade pretende falar sobre a visão de mundo que nós costumamos ter diante da realidade que nos envolve, na intenção de que, até o final das nossas palavras possa ocorrer a semeadura de uma reflexão sobre o assunto.

Possivelmente, a personalidade mais brilhante em termo de potencialidade intelectual do século XVII, tenha sido a do filósofo francês, René Descartes. Em um dos seus livros, Discurso do Método, logo no seu primeiro parágrafo, ele diz: “O bom senso é, das coisas do mundo, a mais bem distribuída, já que todos se contentam com a cota que julgam ter, e, mesmo pessoas difíceis de se contentarem em relação às outras coisas então bastante satisfeitas com as suas cotas de bom senso”.

Descartes dizia que, todo mundo na Terra se julga possuidor de bom senso, não porque se ache mais ou menos inteligente que outras pessoas, mas sim, porque o ser humano julga, avalia e raciocina de acordo com os elementos que possui no cérebro. Assim, cada um de nós se julga rei do bom senso, porque temos o péssimo hábito de confiar nas nossas opiniões, nas nossas verdades e nos nossos conceitos.

Assim, René Descartes se divertiu com a humanidade dizendo que todo o mundo era o rei do bom senso, porque cada pessoa, com os elementos que tem, costuma ter opiniões a respeito de tudo, costuma ter conceitos e ter absoluta certeza a respeito de tudo, esquecida que, talvez, eles estejam longe da verdade.

Raciocinar, que é bom, não é conosco, porque crer é um conforto psicológico formidável, é fácil. Porem, pensar é um esforço psicológico grande, não é todo cérebro que está habilitado a pensar, é necessário esforço para romper com os padrões culturais que marcam o nosso entendimento de mundo. Se nós não rompermos com o velho padrão de entendimento de mundo jamais perceberemos os novos elementos de uma nova visão de mundo, que deve ser construída a cada geração.

Hoje vivemos piores do que os assírios, há 1.700 anos. Em certos sentidos a humanidade regrediu, em termos de elementos cerebrais e de conceitos de vida. Se nós colocarmos a nossa visão lá no passado remoto, há cerca de cinco mil anos… Existem registros históricos na antiga cidade de Tula (hoje, Cidade do México, a capital do México), também no Egito e em diversos cantos do planeta mostrando que as comunidades existiam de forma muito mais razoável que nós, homem e mulheres ditos modernos.

Mas pouco importa. Como é que alguém descobre a visão de mundo que lhe é própria? É bem simples. Pegando uma folha de papel e dizendo: O que eu penso a respeito de Deus? Ah, mas é um saco escrever! Ta bom, não escreva, pense, pelo menos tende responder, grave e depois escute. Depois você vê a perola que você vai soltar sobre Deus.

Por exemplo. Aqui no ocidente nos acostumamos a usar a palavra sabedoria, para resumir algo extremante profundo: Fulano é sábio. E não passamos desse adjetivo. Sábio é tudo o que podemos dizer. Ele é muito, muito sábio,

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