A GEOGRAFIA FÍSICA NO BRASIL: EM BUSCA DAS MATRIZES TEÓRICAS ORIGINÁRIAS
Por: andressabarci • 25/9/2015 • Resenha • 794 Palavras (4 Páginas) • 534 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – SÃO GONÇALO
PROFESSOR: ASTOGILDO
ALUNA: ANDRESSA BARCI
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA
CURSO: GEOGRAFIA – TARDE/NOITE
RESENHA: A GEOGRAFIA FÍSICA NO BRASIL: EM BUSCA DAS MATRIZES TEÓRICAS ORIGINÁRIAS E SUAS INFLUÊNCIAS NAS ABORDAGENS INTEGRADORAS.[pic 1]
Observamos que o objetivo principal do artigo é relatar os estudos feitos a partir das origens historiográficos sobre a Geografia brasileira, nela contendo todo um contexto teórico dos autores que realçaram a geografia e geografia física no Brasil e por onde eles atuaram. Além de adicionar a geografia ambiental no processo dos movimentos “paradigmáticos”, assim chamados pelos pesquisadores da história do pensamento geográfico, na geografia.
O texto tem como base o autor Moreira, que em princípio critica a tradição das geografias setoriais, onde diz que ela é a responsável “por uma setorização da ciência geográfica em grandes áreas” (p.223), pois afirma que essa conduta acarreta a divisão da Geografia entre física e humana. E é comentado que a classificação por matrizes acaba idealizando algumas maneiras distintas de pensar e ver o mundo para poder captá-lo através da geografia. Monteiro ainda relata que existia uma geografia pré-institucional antes da década de 30 e que após esse período foi classificado por ele, um ciclo da implantação da geografia Científica no Brasil. Essa conclusão foi introduzida a Universidade para abolir uma construção de um país agrário-exportador e acrescentar um líder com capacidade de intelecto e gerência, para instruir um novo Estado. Capaz que colocar em prática um novo planejamento de sociedade.
Moreira apresente três tipos de teorias que construíram a Geografia Acadêmica do Brasil, que são a francesa, a franco-germânica e a germânica. A partir dessas idéias, as autoras vão dissertando sobre inúmeros pensadores de cada teoria. Podemos destacar Pierre Deffontaines que trabalhou intensamente na construção da Geografia no Brasil, com o auxilio em alguns espaços político-institucionais. O autor Machado, também citado pelas autoras, faz referência a um dos objetivos de Deffontaines era orientar sobre o ofício do magistério e estimular os geógrafos a conhecer um Brasil ainda não explorado. Observado seus trabalhos foi identificada a relação do homem com o meio e a sua conexão com o meio natural, a partir da constituição das cidades no encaixe com seu sítio.
Jean Brunhes caracteriza a associação entre a natureza e a sociedade de forma integrada. Já Monbeig preza pelo conhecimento geográfico em setores específicos considerando o meio físico somente como uma base físico-terriorial, sem relação com as dinâmicas sociais. Moreira diz que Monbeig pontualiza a realidade brasileira.
Podemos observar até então o contexto da entrada da geografia no Brasil, sua passagem, os autores responsáveis e seu desempenho de um modo geral. Agora o foco da dissertação é integração da geografia física e as matrizes originárias no Brasil.
Através de Francis Rullen foi feita um interação da universidade com o IBGE. Com as teorias geomorfológicas de Penck e Davis, Ruellan e Jean Tricart formam uma geomorfologia dinâmica do modelo terrestre como produto de uma dialética de forças internas e externas do planeta.
A “afirmação” da geografia brasileira, assim chamado por Moreira, é a transição da geografia integrada para uma geografia setorial específica. Com isso, os pesquisadores principiaram a direcionar seus estudos a um campo específico da Geografia física no Brasil, como a geomorfologia e climatologia.
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