A GUERRA FRIA E A AMÉRICA LATINA
Casos: A GUERRA FRIA E A AMÉRICA LATINA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: clarenes • 14/3/2014 • 740 Palavras (3 Páginas) • 765 Visualizações
No ano de 1947, o então presidente dos Estados Unidos da América, Harry S. Truman, ergueu os ideais fortes contra o avanço soviético, classificado por ele como “a ameaça comunista”. A partir daí nasceu a Doutrina Truman e apesar dessa ser o marco inicial da Guerra Fria, não fora ela seu plano central.
Para ampliar seu domínio e influência, os Estados Unidos implantaram o Plano Marshall. Plano econômico que beneficiaria os países da Europa Ocidental graças aos empréstimos e “doações” norte-americanas. A intenção era recuperar a economia daqueles países europeus afetados pela Segunda Guerra Mundial.
A América Latina tornou-se menos interessante aos olhos dos Estados Unidos naquele momento, porque aquela área territorial pouco sofrera com os impactos da Segunda Grande Guerra e sua economia até haviam se beneficiado com as exportações de matérias primas.
Com toda a atenção estadunidense voltada para a Europa Ocidental e para a Ásia, a região das Américas passou a se tornar secundária nos interesses da potência norte-americana. Aproveitando o momento de distração, alguns movimentos revolucionários começaram a tomar força nos países latino-americanos.
A Revolução Cubana trata-se de um ótimo exemplo. Cuba era uma ilha que sofria bastante influência dos Estados Unidos. Sua economia era totalmente ligada a economia estadunidense. O domínio norte americano ia além do econômico em Cuba, chegando a alcançar a política. Muitos presidentes eleitos na ilha era aliados dos Estados Unidos, mantendo assim sempre uma política de ideais norte-americanos.
Apesar da influência da grande potência e dos príncipios básicos de sua economia serem seguidos por Cuba, a economia do país era péssima. Grande parte da população vivia em miséria, contrastando com o sucesso de uma minúscula parcela de sociedade cubana que convivia com um condição financeira melhor. Logo, Cuba também apresentava a mesma desigualdade social vivida por muitos países do bloco latino-americano.
Durante o período da Guerra Fria, quem governava a ilha de Cuba era o presidente Fulgêncio Batista, grande aliado político dos Estados Unidos. A Revolução Cubana tinha como objetivo tirar Batista do poder e acabar com o domínio norte americano, buscando a melhoria na vida da população cubana.
O movimento fora liderado por Fidel Castro apoiado por Ernesto Che Guevara. Apesar do número inicial reduzido de combatentes e das várias baixas durante o conflito com as forças nacionais, o grupo revolucionário não desistiu de seu ideal e através do rádio passou a disseminar suas convicções e ideologias.
As mensagens revolucionárias atingiram seu proposito e o movimento ganhou o apoio da população, que impulsionados pelos discursos dos guerrilheiros e pelas péssimas condições de vida, entraram no conflito armado reforçando as forças.
Em janeiro de 1959, Fulgêncio Batista fora deposto e os revolucionários tomaram o poder liderados por Fidel Castro. Ao longo do governo de Fidel diversas medidas para melhorar a vida dos cubanos foram tomadas, como a reforma agrária e a nacionalização de empresas.
O resultado da Revolução Cubana fora a mudança de doutrina econômica de Cuba, que passou a ser socialista e recebeu assim o apoio da União Soviética durante o período da Guerra Fria.
Outro episódio revolucionário na América
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