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A População Agrícola

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Por:   •  19/1/2014  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  188 Visualizações

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A população agrícola

Principais características:

• A diminuição da população activa na agricultura deve-se a:

o Progressos tecnológicos, sobretudo ao nível da mecanização dos campos;

o Ao êxodo rural, motivado pela procura de trabalho noutros sectores de actividade (primeira industria e depois nos serviços e comercio);

o Ao envelhecimento da população agrícola;

o Á fraca capacidade atractiva deste sector sobretudo da população jovem;

o Á redução do nº de explorações devido a diminuição da população agricultura.

Composição da mão-de-obra

• A mão-de-obra é necessariamente familiar. Nas regiões onde a dimensão média das explorações é maior, a importância da mão-de-obra agrícola não familiar é mais relevante, sobretudo devido à maior especialização da agricultura que é mais exigente na qualificação da mão-de-obra.

Pluriactividade e pluri-rendimento

• Pluriactividade:

o Pratica, em simultâneo, do trabalho na agricultura e noutras actividades – pode ser encarada como uma alternativa para aumentar o rendimento das famílias dos agricultores. Deste modo, as famílias rurais tendem a ser multifuncionais, o próprio produtor deixa apenas de ter a função produtiva, sendo recompensado por serviços de preservação do ambiente e das paisagens.

• Pluri-rendimento

o Acumulação dos rendimentos provenientes da agricultura com os de

outras actividades.

Deficiências na agricultura portuguesa

• Solos com fraca aptidão agrícola;

• Explorações de pequena dimensão;

• Envelhecimento da população;

• Abandono das terras agrícolas;

• Baixos níveis de qualificação;

• Fraca apetência dos agricultores para a produção florestal;

• Fraca ligação da produção florestal a indústria;

• Limitações na receptividade a inovação e modernização.

Problemas estruturais da agricultura portuguesa

1. Dependência externa;

2. Níveis de rendimento e produtividade;

3. Fraca utilização do solo.

Dependência externa

• A produção agrícola nacional, ainda não permite satisfazer as necessidades de consumo interno, pelo que a balança alimentar portuguesa continua a ser deficitária em grande parte dos produtos, mantendo-se, assim, uma forte dependência externa.

Níveis de Rendimento e Produtividade

• Os problemas estruturais da agricultura reflectem-se nos níveis de rendimento e de produtividade, que ainda se situam abaixo da média comunitária.

o Para avaliar os níveis de rendimento da agricultura são utilizados indicadores definidos a nível comunitário, dos quais se destaca o rendimento dos factores que influencia o rendimento empresarial líquido, cuja evolução tem sido positiva, em parte, graças aos apoios comunitários.

• A produtividade da agricultura está directamente relacionada com a mão-de-obra e depende de factores como as tecnologias utilizadas, a formação profissional e o grau de mecanização.

Utilização do solo

• A ocupação do solo é uma problemática de grande actualidade e importância. Em Portugal mais de metade dos solos tem uma boa aptidão para floresta e apenas cerca de um quarto para a agricultura. No entanto, a área ocupada com actividade agrícola continua a ser superior à dos solos com aptidão para a agricultura. Muitas actividades agrícolas desenvolvem-se em solos pouco aptos para a agricultura.

A PAC

• A Política Agrícola Comum (PAC) constituiu uma das bases do tratado de Roma, que instituiu a CEE, mas primeira medidas tomadas no seu âmbito surgem apenas em 1962, num período em que os países comunitários se apresentavam muito dependentes do estrangeiro relativamente ao aprovisionamento de produtos agro alimentares. A Politica agrícola comum é então definida com base em alguns pilares fundamentais. O primeiro a ser criado foi a OMC (Organização Comum de Mercado). Este órgão nasce na sequência da criação de um novo mercado unificado para os produtos agrícolas e destina-se a regular, coordenar e organizar esse novo espaço de circulação. As OMC foram introduzidas gradualmente e actualmente existem OMC para a maioria dos produtos agrícolas da U.E. Constituem os instrumentos básicos do mercado comum agrícola, na medida em que eliminam obstáculos ao comercio intracomunitário de produtos agrícolas e mantém uma barreira aduaneira comum face aos países terceiros. Através do seu trabalho é dada preferência aos produtos agrícolas da União Europeia, que tem preços vantajosos relativamente aos produtos importados. Todas as despesas e gastos resultantes da aplicação da PAC, são suportados pelo orçamento comunitário, financiadas pelo Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA), que representa uma parte substancial desse orçamento.

• O FEOGA oi criado em 1962 e separado em duas secções:

o Orientação, que faz parte dos fundos estruturais, contribui para as reformas estruturais na agricultura e desenvolvimento das áreas rurais (por exemplo, realizando investimentos em novos equipamentos e tecnologias);

o Garantia, é de longe a mais importante e esta classificada como despesa obrigatória no orçamento comunitário. A secção orientação faz parte dos fundo estruturais vocacionados para promover o desenvolvimento regional e reduzir as disparidades regionais na europa.

Objectivos da PAC, em 1962, pretendiam:

o Aumentar a produção agrícola;

o Melhorar o nível

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