A QUANTIFICAÇÃO DA PLUVIOSIDADE MENSAL
Por: marciacontabeis • 21/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.380 Palavras (6 Páginas) • 294 Visualizações
QUANTIFICAÇÃO DA PLUVIOSIDADE MENSAL (NOVEMBRO/DEZEMBRO) NO SETOR C DA CIDADE [pic 1]
DE ALTA FLORESTA-MT
Elisabeth Emília Ribeiro¹; Erilaine Guns de Araújo¹; Otacílio Santos de Araújo¹; Thiago Rossi Domingues¹; Edgley Pereira da Silva².
¹ Acadêmicos do Curso de Bacharelado em Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Mato Grosso. Campus Universitário de Alta Floresta-MT. E-mail: thiagorossi2@hotmail.com
² Professor Adjunto do Departamento de Agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso. Campus Universitário de Alta Floresta-MT. Av. Rogério Silva, s/nº - Jardim Flamboyant. CEP 78580-000, Alta Floresta-MT. e-mail: edyds2004@hotmail.com.
RESUMO: objetivo deste trabalho é coletar dados pluviométricos em três diferentes ambientes e salientar sobre a sazonalidade das precipitações da cidade, para que os dados obtidos possam fomentar posteriores pesquisas nesta área. A pesquisa foi realizada no setor C da cidade de Alta Floresta-MT em três diferentes ambientes: mata (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’32,4”W, 283m), área de borda (56° 5’ 40,5”S, 9° 52’30,2”W, 279m) e campo aberto (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’33,8”W, 268m). Para cada ambiente foram instalados três pluviômetros, e as medições foram realizadas diariamente às 18:00h entre os dias 13 de novembro e 12 de dezembro de 2010, perfazendo um total de 30 dias de coleta de dados. Conforme os dados coletados observa-se uma diferenciação da quantidade de chuva captada pelos pluviômetros nos diferentes ambientes. A média da precipitação dos três pluviômetros localizados na área de borda foi de 302,39mm, a dos pluviômetros na mata foi de 231,51mm e, por último, a média dos pluviômetros no campo aberto foi de 304,73. Os dados coletados serão apresentados em forma de gráficos, possibilitando uma análise e melhor interpretação sobre a quantificação da pluviosidade mensal da cidade, bem como as sazonalidades das precipitações anuais de 2002 a 2010.
Palavras-chave: Precipitação. Pluviômetros. Sazonalidade.
1. INTRODUÇÃO
A água oriunda de precipitações pluvial é um dos elementos climáticos mais diretamente relacionados à produção agrícola e devido ao seu caráter aleatório, aumenta os riscos na programação das atividades a este setor (MELO JÚNIOR et al., 2006). Em meteorologia o termo precipitação é usado para qualquer deposição em forma líquida ou sólida e derivada da atmosfera (TUCCI, 1993).
A disponibilidade de precipitações numa bacia durante o ano é o fator importante para quantificar, entre outros, a necessidade de irrigação de culturas e o abastecimento de água doméstica e industrial (AYOADE, 2004).
Segundo Tucci et al. (1993), as características principais da precipitação são o seu total, duração e distribuição temporal e espacial. O total de precipitações não tem significado se não estiver ligado a uma duração, podendo até mesmo ser prejudicial ocasionando desastres ambientais, portanto, é importante compreender as precipitações convectivas, pois são características das regiões equatoriais onde os ventos são fracos e os movimentos de ar são essencialmente verticais, proporcionando chuvas de grande intensidade e de pequena duração, restritas a áreas pequenas. Tornando essencial medir as grandezas das precipitações com a ajuda do pluviômetro.
O pluviômetro é um instrumento que possibilita medir a quantidade de chuva em termos de volume de água precipitada por unidade de área e as intensidades de chuva em termos de volume de água precipitada por unidade de área e de tempo são normalmente operadas em estações meteorológicas convencionais ou mini-estações termo-pluviométricas, ou até mesmo por pluviômetro caseiro tipo PET, que quantifica a precipitação anual, estacional ou mensal, como pode também mostrar uma tendência de declínio ou de ascensão durante um determinado período, sendo as flutuações e tendência das observações meteorológicas de superfície de grandes interesses para os climatologistas e para engenheiros das áreas da ciência agrária.
No núcleo urbano de Alta Floresta-MT é perceptível que há sazonalidade na distribuição da precipitação nos diferentes setores da cidade. Porém não há dados coletados nos diferentes setores da cidade para que possa ser realizado um estudo mais detalhado. Diante da situação supracitada, o presente trabalho objetiva coletar dados pluviométricos em três diferentes ambientes no setor C da cidade de Alta Floresta-MT para que os dados obtidos possam fomentar posteriores pesquisas nesta área.
2. MATERIAL E MÉTODOS
A coleta de dados foi realizada no setor C da cidade de Alta Floresta-MT em três diferentes ambientes: mata (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’32,4”W, 283m), área de borda (56° 5’ 40,5”S, 9° 52’30,2”W, 279m) e campo aberto (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’33,8”W, 268m). Foi elaborado um croqui com a localização dos pluviômetros nos diferentes ambientes.
Para cada ambiente foram instalados três pluviômetros, sendo que a média dos três pluviômetros foi utilizada para determinar a quantidade de chuva de determinado ambiente. As medições foram realizadas diariamente às 18:00h entre os dias 13 de novembro e 12 de dezembro de 2010, perfazendo um total de 30 dias de coleta de dados.
Os pluviômetros foram confeccionados com garrafas PET cortadas ao meio com a boca (funil) voltada para baixo e fixados em estacas de madeira de, aproximadamente 1,8 metros de comprimento. Como as estacas foram fincadas cerca de 0,3m no solo, a altura dos pluviômetros foi de 1,5m.
Os dados foram anotados em ficha de campo e posteriormente digitalizados utilizando a planilha eletrônica Excel® para extração das médias e geração dos gráficos comparativos.
A quantidade de água foi medida com a utilização de uma seringa plástica graduada (em ml). Para determinar a lâmina d’água foi utilizado o seguinte procedimento: foi medido o diâmetro de cada recipiente (d) para obter a área basal através da seguinte fórmula: área basal = π . d2/4x1000. Assim, dividiu-se o volume de água coletado (em ml) pela área basal para se obter a lâmina d’água (em mm).
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