AS CLASSIFICAÇÕES DAS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO
Ensaios: AS CLASSIFICAÇÕES DAS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anabacon • 8/11/2014 • 945 Palavras (4 Páginas) • 848 Visualizações
O relevo brasileiro tem seus traços caracterizados por baixas e médias altitudes de modo que as formas de relevo prevalecentes no Brasil são os planaltos e as depressões (formações de origem cristalina e sedimentar).O relevo brasileiro tem formação antiga e é conseqüência seqüência de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.
Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma acatando a um critério. Entre as mais conhecidas estão à realizada em 1940 pelo professor Aroldo Azevedo, que empregou como critério o nível altimétrico. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber expôs uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação, a mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, feita pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross, teve como referência o projeto Radam Brasil, um apuramento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião, Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.
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2 DESENVOLVIMENTO
O relevo constitui as formas da superfície terrestre, formados pela movimentação das placas tectônicas, vulcanismo e decorrente de fatores internos e externos à crosta terrestre. A primeira classificação do relevo brasileiro foi proposta pelo geógrafo brasileiro Aroldo Azevedo (1910-1974), em 1949, firmado na altimetria do território e resultando na divisão do relevo brasileiro em planícies e planaltos, formada por oito unidades de relevo. Ao elaborar sua divisão, ele levou em conta principalmente às diferenças de altitude.
A classificação de Aroldo de Azevedo teve grande aceitação no país, o autor se preocupou em dar um tratamento mais coerente às unidades do relevo, assim, ao denominar as grandes unidades de relevo como planaltos e planícies, valorizou a terminologia geomorfológica que foi utilizada apenas para subunidades ou unidades menores ex.: Planalto Arenito-Basáltico (subunidade do Planalto Meridional) e Chapadas Sedimentares (subunidade do Planalto Central); ao cuidado do autor em identificar as áreas bem individualizadas, tanto em relação às características topográficas quanto às geológicas; a sua simplicidade e originalidade.
Aroldo de Azevededo dividiu da seguinte forma: Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro, subdividido em: Planalto Atlântico, Planalto Central e Planalto Meridional e as Planícies que são: Planície Amazônica, Planície do Pantanal, Planície Costeira e Planície Pampa ou Gaúcha, sua classificação é a mais tradicional, feita em 1949, está um pouco desatualizada, mesmo assim continua em uso.
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Já no final dos anos 1950 apareceu uma nova classificação do relevo para o Brasil, feta pelo geógrafo e geomorfologo Aziz Nacib Ab’Sáber, também professor na Usp, fez uma elaboração mais complexa do que a de Aroldo Azevedo, incluindo a abordagem morfoclimática, que considera os efeitos do clima sobre o relevo. Em sua classificação identificam-se sete planaltos e três planícies: Planalto das Guianas, Planalto Central, Planalto Meridional, Planalto Nordestino, Planalto do Maranhão-Piauí, Planalto Uruguaio Sul-Riograndense, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste. As planícies são: Planície Amazônica, Planície do Pantanal e Planície Costeira.
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A classificação de relevos do Brasil elaborada por Jurandyr Ross, do Laboratório de Geomorfologia do Departamento de Geografia da USP, foi divulgada em 1989, ele elaborou uma outra classificação do relevo, usando como critério três importantes fatores geomorfológicos, a morfoestrutura (origem geológica), o paleoclima (ação de antigos agentes climáticos) e o morfoclima (influência dos atuais agentes climáticos), uma divisão que conjuga o passado geológico e o passado climático. O professor Ross classifica três tipos de relevo: Planaltos – porções residuais salientes do relevo, que oferecem mais resistência ao processo erosivo; Planícies – superfície essencialmente planas, nas quais o processo de sdimentação supera o de erosão e Depressões – áreas rebaixadas por erosão que circundam as bordas das bacias sedimentares, interpondo-se entre estas e os maciços cristalinos.
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3 CONCLUSÃO
Com tudo podemos concluir que as classificações do relevo brasileiro - divisões do território em grandes unidades - baseia-se em diferentes
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