Afeganistão
Seminário: Afeganistão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ryner • 5/11/2014 • Seminário • 533 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
Afeganistão é um estado soberano sem litoral, localizado no centro da Ásia, fazendo parte do Sul da Ásia, Ásia Central e Ásia Ocidental. Povoado por cerca de 29 milhões de habitantes, tem uma área de 647 500 km², sendo o 40º país mais populoso do mundo e 40º maior do mundo. Faz fronteira com o Paquistão ao sul e ao leste, o Irã ao oeste, Turcomenistão, Uzbequistão e Tajiquistão ao norte e da China no nordeste. O território do Afeganistão foi um ponto essencial para a rota da seda e a migração humana. Arqueólogos encontraram evidências de presença humana desde o Paleolítico Médio (ca. 50 000 a.C.).4 A civilização urbana pode ter começado entre 3 000 e 2 000 a.C.
O país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano, foi a casa de vários povos através dos tempos. A terra tem testemunhado muitas campanhas militares desde a antiguidade, as mais notáveis feitas por Alexandre o Grande, Chandragupta Máuria, Gêngis Cã, a União Soviética e a OTAN. Também foi local de origem de várias dinastias locais como os Greco-bactrianos, Kushanas, Safáridas, Gaznévidas, Gúridas, Timúridas, Mogóis e muitos outros criaram seus próprios impérios.
A história política moderna do Afeganistão começa em 1709 com a ascensão dos Pachtuns, quando a dinastia Hotaki foi criada em Candaar seguida por Ahmad Shah Durrani subindo ao poder em 1747. A capital do Afeganistão foi transferida em 1776 de Candaar para Cabul e parte do Império Afegão foi cedida aos impérios vizinhos em 1893. No final do século XIX, o Afeganistão tornou-se um Estado tampão no grande jogo entre os impérios britânicos e russos. Essa circunstância histórica, combinada com o terreno montanhoso do país, impediu o domínio de potencias imperialistas sobre o país, mas também resultou em pouco desenvolvimento econômico. Depois da Terceira Guerra Anglo-Afegã e a assinatura do Tratado de Rawalpindi em 1919, o país recuperou o controle de sua política externa com os britânicos.
Após a revolução marxista de 1978 e a invasão soviética em 1979, uma guerra de 9 anos teve lugar entre as forças rebeldes do Mujahidin apoiadas pelas forças armadas dos Estados Unidos e o governo pró-soviético do Afeganistão, em que mais de um milhão de afegãos perderam a vida, principalmente devido a minas terrestres. Isto foi seguido na década de 1990 com a Guerra Civil do Afeganistão e a ascensão e queda do governo extremista talibã e a Guerra do Afeganistão. Em dezembro de 2001 o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação da Força Internacional de Assistência para Segurança para ajudar a manter a segurança no Afeganistão e ajudar a administração do presidente Hamid Karzai.
As décadas de guerra fizeram do Afeganistão o país mais perigoso do mundo, incluindo o título de maior produtor de refugiados e requerentes de asilo. Enquanto a comunidade internacional está reconstruindo o Afeganistão dilacerado pela guerra, grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami estão ativamente envolvidos em um insurgência talibã por todo o país, que inclui centenas de assassinatos e ataque suicidas. De acordo com a Organização das Nações Unidas, os insurgentes foram responsáveis por 75% das mortes de civis em 2010 e 80% em 2011.
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