Identidade: 0800016106 - BA Órgão Emissor: SSP Emissão: 05/02/2001 CPF: 94386498591 Habilitação: 01702356956 Emissão: 16/03/2001 Titulo Eleitoral: 868777705/15 Cart. Trabalho: 05704 Série: 00049 - BA Emissão: 29/06/1994 PIS 125 92170 07 5 Grupo

FICHAMENTOS DIGITAIS - CARTOGRAFIA TEMÁTICA

JOLY, Fernand. A Cartografia. Tradução por Tânia Pellegrini Campinas, SP: Papirus, 1990, IDEIA CENTRAL

Na execução dos mapas é necessário observar algumas regras para torná-los fáceis de compreender e úteis para explorar. Dessa forma na elaboração de mapas é necessário prezar a precisão, ser fiel e exato, ter legibilidade, ser expressivo e apresentar eficácia, além de estar ciente das duas incertezas em suas medidas.

As qualidades de um mapa são medidas pela sua precisão, confiança e eficácia.

As qualidades de um bom mapa são medidas por sua precisão, pela confiança que se lhe pode conceder e pela sua eficácia. (JOLY, 1990, p.117)

I- O mapa vale primeiro pela sua precisão

A precisão é uma qualidade indispensável em um mapa, pois fornece garantias para o desenvolvimento de raciocínios e medições em determinada área.

A precisão é a qualidade de um mapa onde são nulos ou mínimos os erros de posição, levando em conta a escala e os instrumentos empregados o instante do levantamento e da redação. Um mapa é preciso quando a posição dos objetos e dos lugares representados é rigorosamente semelhante aqueles que esses objetos e esses lugares na realidade ocupam no terreno. (JOLY, 1990, p.117-118)

A precisão de um mapa está na indicação e no traçado dos elementos gráficos.

A precisão de um mapa reside, em primeiro lugar na indicação e no traçado dos diversos elementos gráficos. (JOLY, 1990, p.118)

O mapa precisa ser exato e fiel para corresponder às condições de emprego ideal.

O mapa também deve ser exato e fiel. Exato quer dizer isento de qualquer erro de documentação, de localização ou de interpretação. Fiel significa conter de uma maneira correta e de acordo com a realidade todos os levantamentos compatíveis com sua escala e seu objetivo. (JOLY, 1990, p.119)

II - Qualidades didáticas e legibilidade

Um mapa expressivo atrai a atenção do leitor para os aspectos mais importantes do tema tratado.

Um mapa é expressivo quando atrai convenientemente a atenção do leitor para os mais significativos aspectos do tema tratado. (JOLY, 1990, p.120)

A intenção do cartógrafo está na aliança do procedimentos gráficos e na sua escolha.

A verdadeira intervenção do cartógrafo reside, pois, tanto na aliança dos procedimentos gráficos quanto na sua escolha. (JOLY, 1990, p.120)

A expressão é muito importante para a estética de um mapa quanto para seu valor cientifico.

A expressão é uma parte importante da estética de um mapa, mas também é uma parte significativa do seu valor cientifico. (JOLY, 1990, p.121)

A legibilidade é uma qualidade indispensável para um mapa, pois possibilita encontrar informações sem grandes esforços.

A legibilidade é a qualidade de um mapa cuja informação procurada pode ser facilmente encontrada, diferenciada entre outras e memorizada sem esforço. Um mapa deixa de ser legível quando não se consegue no nível dos detalhes, isolar à primeira vista a informação desejada, nem captar, no nível do conjunto, as relações existentes entre as manchas elementares. (JOLY, 1990, p.121)

A importância que a legibilidade de uma mapa para que não torne a leitura confusa e complicada.

Um número aceitável de cores pode facilitar a legibilidade, mas não se pode esquecer que esquecer que isso só aumenta sensivelmente os custos de redação e impressão; (...) Em nível geral, deve-se tentar separar bem as manchas e os símbolos significativos do tema tratado daqueles do fundo do mapa, evitando que uma densidade gráfica muito grande torne a leitura confusa e complicada num mapa mal distribuído. (JOLY, 1990, p.121)

Na cartografia a estética é de grande importância, sendo negligenciada nos primeiros momentos da cartografia computacional

Nos primeiros momentos da cartografia computadorizada, a estética foi um pouco negligenciada. (JOLY, 1990, p.122)

III- Eficácia

Um bom mapa vale principalmente pela sua eficácia.

Um mapa é eficaz quando é perfeitamente adaptado ao seu objetivo, nos limites de sua escala de seu sistema de projeção. (JOLY, 1990, p.122)

O melhor mapa é aquele que requer menos esforços no mínimo de tempo para sua leitura.

O melhor mapa é o que requer menos esforço no mínimo de tempo para atingir o objetivo visado. O “rendimento” mais satisfatório é aquele para o qual o “custo mental” de percepção e assimilação é o menos elevado. (JOLY, 1990, p.123)

IV- Limites de percepção e níveis de leitura

Ao ler o mapa, o leitor utiliza os mecanismos de percepção visual e os processos de entendimento e memorização.

Ler um mapa põe em jogo, de um lado, os mecanismos da percepção visual e, de outro, os processos mentais do entendimento e da memorização. (JOLY, 1990, p.124)

A composição de um mapa está na criação de componentes de qualificação da função do mapa.

A composição de um mapa consiste em criar tantas imagens quantos forem os componentes de qualificação existentes. Então, proceder-se-á de modo diferente conforme a natureza das questões que o leitor possa colocar, ou seja, função da finalidade do mapa. (JOLY, 1990, p.125-126)

O trabalha do cartógrafo deve ser claro para que o mapa rapidamente compreendido, cabendo ao leitor tirar o maior benefício de sua composição.

O cartógrafo trabalha para ser visual e rapidamente compreendido. Isso implica um cuidado atento e prioritário com a legibilidade no nível do conjunto, com a precisão do nível elementar e com os contrastes ou correspondências no nível médio. Ao leitor cabe tirar o maior benefício de sua composição. (JOLY, 1990, p.127)

V- As medidas nos mapas e suas incertezas.

O valor dos resultados é perturbador por por falhas ou erros mais ou menos inevitáveis.

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