Incarbonizacao
Artigo: Incarbonizacao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nandislima • 18/7/2014 • Artigo • 302 Palavras (2 Páginas) • 526 Visualizações
INCARBONIZAÇÃO.
O processo de incarbonização é decorrente da evolução diagenética das turfas (matéria de origem vegetal parcialmente decomposta). Neste processo de fossilização ocorre enriquecimento da matéria orgânica em carbono, através da perda progressiva de elementos voláteis como azoto (nitrogênio), hidrogênio e oxigênio, e pode ser dividido em duas fases: externa, onde o processo se desenvolve próximo a superfície por ação de microrganismos na presença de condições anaeróbias, originando assim, as turfas; interna, se desenvolve em diversos níveis de profundidade por alterações essencialmente geológicas, nesta fase é imprescindível a ação da pressão e temperatura.
Ao passo que as perdas progressivas de componentes voláteis acontecem, há também variações das propriedades físicas e químicas classificadas em quatro pontos ou saltos de incarbonização.
Mudanças:
Físicas • Perda de porosidade
• Aumento da densidade e dureza
• Aumento do poder calorífico
Químicas • Condensação, polimerização e aromatização
• Perda de grupos funcionais: C, H e S
• Aumento do conteúdo de C
Petrográficas/ Óticas • Diminuição da translucência
• Aumento da reflectância e birreflectância
• Alterações nas propriedades de fluerescência
Saltos:
1º salto de incarbonização → coincide com a formação de micrinite.
2º salto de incarbonização → caracterizada por acentuada diminuição do conteúdo de oxigênio, liberado principalmente como dióxido de carbono, água e metano.
3º salto de incarbonização → ocorre perda de hidrogênio sob forma de metano e forte condensação e aromatização.
4º salto de incarbonização → espécie de continuaçãoo das transformações referidas para o terceiro salto de incarbonização.
Um caso particular de incarbnização também pode acontecer, resultando em carvão termicamente alterado, identificado, na maioria das vezes, como pouco brilhante, compcto e duro, apresentando disjunções hexagonais perpendiculares à superfície de contato com intrusão ígnea responsável pelas alterações que o carvão sofre.
Esse tipo de fossilização ocorre com maior frequência em estruturas constituídas por celulose, lignina, queratina e queratina, e independente das alterações na composição química original pode ocorrer preservação da microestrutura, o que permite que a anatomia dos vegetais fósseis sejam estudados.
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