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México

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Por:   •  13/9/2013  •  Tese  •  1.990 Palavras (8 Páginas)  •  383 Visualizações

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Embora os países latinos sejam independentes desde o sec.XIX, eles ainda mantiveram laços de dependencia com os países capitalistas, iniciando com a Inglaterra e depois com osEUA.

Todas as forças estavam unidas: os reformistas e nacionalistas e também as de extrema esquerda. Eles queriam por completo a ordem reinante e assim se confrontaram com os grandes centros capitalistas, assim o anseio dos países latinos –americanos pela democratização e autonomia gerou pressões no sentido de reformular as estruturas vigentes, acontecendo as ditaduras militares, governos pro-libertação, movimentos reformistas , revolucionáriose guerrilheiros . Assim esta caracterizada a América Latina no sec.XX.

México

O México, após Agustín Itúbide ter declarado sua independêcia, em 1821, passou a viver um período de instabilidade política, sob a formação de ditaduras e de dependência econômica. As condições sociais se agravaram depois que o país saiu da guerra contra os EUA, em 1848, tendo perdido quase todo seu território. Além de sofrer intervenções estrangeiras sucessivas, inclusive dos franceses, de 1861 a 1867, tentaram estalar na região o governo Habsburgo de Maximiliano.

As lutas contra estrangeiros, que desorganizavam o país, e as condições que substituiam desde a época colonial proporcionaram a instalação da ditadura Pofírio Dias (1876- 1911). Durante o porfiriato deu-se uma intensa concentração fundiária e grande entrada de capital estrangeiro para a exploração e controle de recursos minerias e produção de artigos de exportação . Dessa forma o povo concentrado nas áreas rurais ficaram mais dependentes dos grandes senhores.

No início so sec.XX, esse quadro levou ao crescimento de insatisfação entre a população, o que provocou greves operárias nas cidades e revoltas nas zonas rural. Dessas lutas surgiram líderes populares como Emiliano Zapata ePancho Villa, que comandavam os camponeses na reivindicação de seus direitos, ao mesmo tempo parte da elíte comandada por Francisco Madero, se unsurgia contra a ditadura porfirista. Unido as for’ças os exércitos revolucionários depuseram Porfirio Dias, em maio de 1911.

Eleito presidente, o liberal Madero não implantou a esperada reforma agrária, esboçando tímidas medidas sociais. Em 1911, Madero foi assassinado e o general Victoriano Huerta reinstalou a ditadura, ligada aos interesses do EUA. Pancho Villa voltou a lutar contra as forças federais, enquanto Zapata liderava no sul a revolução camponesa pela reforma agrária. As pressões levaram Huerta a renunciar, em 1914, em favor de um governo constitucional liderado por Venustiano Caranza 1914-1915).

Em 1917, foi promulgada a nova constituição do país e Carranzo foi eleito presidente. Insatisfeito com o não –atendimento as suas reivindicações, especialmente a redivisão fundiária as forças populares continuaram em luta. Entretanto perderam forças, especialmente com o assassinato de Z apata em 1919 e o afastamento de Villa em 1920, sequido de seu assassinato em 1923.

Na década de 30, a reforma agrária motivou a revolução de 1910, ainda não fora realizada: mais de 80% das terras mexicanas estavam em mãos de pouco mais de dez mil mexicanos.As manifestações nacionalistas encontraram no presidente Lázaro Cárdenas (1934-1940) um representante que exprorpiou terras e compainhas estrangeiras, nacionalizou o petroleo e estimulou a formação de sindicatos camponeses. Com tais medidas o governo passou a chamar-se Partido da Revolução Mexicana, trasformado mais tarde em Partido Revolucionário Institucional (PRI) que controlou o país até 90.

Nestas décadas o latifúndio voltou a dominar a estrutura agrária do país, passando, a economia mexicana, a beira de colapso.

Diante da imensa divida externa e do grave quadro inflacionário do país, em 1990, o presidente Andres Salinas de Gortari boscou acordos internacionais que atraissem investimentos estrangeiros, especialmente dos EUA. A íntima vinculação ao bloco norte-americano, possibilitou a integração ao Nafta (Acordo norte-americano de livre comercio), oficializada a 1º de fevereiro de 1994, comemorando como uma passagem para o mundo desenvolvido.

A entrada do méxico no Nafta, foi imediatamente ofuscada pelo levante do exército zapatista de libertação nacional (EZLN), o qual tomou várias cidades no estado de Chipas, eles proclamavam a exigencia de pão, saúde, educação, autonomia e paz.

Os enfrentamentos e sucessivos acordos entre o governo de Adres e os camponeses revoltosos durante o ano 1994 contaram, com a turbulência eleitoral durante a campainha presidencial. Foram assassinados dois menbros do partido do governo (PRI), Luis Donaldo, candidato que estava a frente das pesquisas e José Francisco Massieu, secretári do partido.

Em meio ás acusações de envolvimento do governo nos assassinatos junto com escândalos de corrupção, a economia caiu na intabilidade, enquanto Ernesto Zedillo, venceu as eleições e assumi em 1994.

No ano sequinte os escândalos continuaram a crescer, sequidos do agravamento da questão social, do desemprego, da atuação zapatista, da amior instabilidade financeira do país e do desenquilíbrio do partido revolucionário. E novamente o país cai num verdadeiro caos economico, precisando da ajuda dos EUA.

Enquanto Zedillo creditava a crise ao seu antecessor, ficava patente o descompasso entre as soluções de uma economia demercado, tão defendida na globalização economica capitalista.

Chile

Substituindo o governo de Eduardo Frei, do partido Democratico Cristão, foi eleito Salvador Allende, em 1970, da unidade popular, compostos pela aliança dos socialistas e comunistas . Sua vitória foi o resultado de um longo período de lutas populares no Chile, de uma elaborada política de união das forças de esquerda de do deliberamento do grupo conservadoe chileno.

A vitória socialista desencadeou uma mobilização social, com invasão de terras e ocupação de fábricas, presionando o governo a ir além de seus propósitos originais. O resultado foi a rearticulação das forças conservadoras, o que provocou sabotagens e instabilidade. Ao mesmo tempo, os EUA, governados por Richard Nixon, já contrários a um regime socialistas no continente , viram-se desafiados com a nacionalização de diversas empresas norte-americanas que atuavam no Chile. Sua resposta foi custear as campanhas que desencadearam a desestabilização do governo Allende, fortalecendo o desezo golpista da cúlpula militar chilena.

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