NALIZE DO SISTEMA LAGUNAR PIRATININGA - ITAIPU
Por: Brenda Castello • 2/8/2022 • Trabalho acadêmico • 1.477 Palavras (6 Páginas) • 131 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ARQUITETURA E URBANISMO
BRENDA CASTELLO BRANCO DO AMARAL VAZ
TOPOGRAFIA E PLANEJAMENTO URBANOS:RIOS UBANOS
ANALIZE DO SISTEMA LAGUNAR PIRATININGA - ITAIPU.
RIO DE JANEIRO
2020
BRENDA CASTELLO BRANCO DO AMARAL VAZ
TOPOGRAFIA E PLANEJAMENTO URBANOS:RIOS UBANOS
ANALIZE DO SISTEMA LAGUNAR PIRATININGA - ITAIPU.
Trabalho da disciplina Topografia Aplicada ao Planejamento Urbano e Regional Apresentado no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Federal do Rio de Janeiro.
Professor: Raphael David dos Santos Filho
RIO DE JANEIRO
2020
SUMÁRIO
1.RESUMO.........................................................................................................................5
2.DOCUMENTAÇÃO..................................................................................................6 e 7
3.DIAGNÓSTICO..............................................................................................................8
4.SOLUÇÃO.......................................................................................................................95.REFERÊNÇA................................................................................................................10
RESUMO
Nessa análise será apresentado as lagoas de Piratininga e Itaipu no município de Niterói-Rj, elas fazem parte da Macrobacia da Região Oceânica. Seus cursos d’agua estão prejudicados por obras implantadas sem qualquer resultado efetivo, planejadas para solução paliativa de problemas fluviais. Além disso, grande quantidade de esgoto e resíduos sólidos são jogados na bacia sem o devido tratamento prévio e por fim, há presença de construções irregulares ao redor do espelho d’agua, uma das principais causas do desmatando da vegetação ali presente.
A solução apresentada visa recuperar e preservar os aspectos ambientais e culturais do entorno
das lagunas, através da recuperação da flora e fauna locais e da conscientização através de atividades de educação ambiental. Observando as necessidades do local, e atendendo as questões ambientais e socioculturais.
DOCUMENTAÇÃO
A área de estudo analisada fica na Macrobacia da Região Oceânica do Município de Niterói/Rj. A lagoa de Piratininga é receptora dos rios Arrozal e Jacaré; e dos córregos da Viração e do Cafubá. Já a Lagoa de Itaipu é receptora dos Rios João Mendes e dos córregos da Tiririca e de Itacoatiara. As Nascentes se localizam quase todas na Serra da Tiririca ou na vertente oceânica da borda oeste da macrobacia. As coordenadas geográficas são aproximadamente: Latitudes 22º 55’e 22º 59’S e Longitudes 43º 02’e 43º 06’W. A região possui uma superfície de cerca de 45 km2, e é limitada pelo Morro da Viração, e pela Serra da Tiririca, com o sistema Lagunar denominado Piratininga –Itaipu na sua centralidade (mapa ilustrativo 1). Esses sistemas são constituídos basicamente pelas duas lagunas acima mencionadas e seus afluentes.
Em 1946 foi construído um canal ligando essas duas lagunas, o Canal de Camboatá, com o objetivo de criar um equilíbrio hidráulico no Sistema Lagunar de Piratininga, evitando enchentes que ocorriam com frequência. Esse canal possui cerca de 2.150 metros de extensão, com 9,5 metros de largura e profundidade média de 0,50 metros. Por fim, o si termina com outro canal, construído em 1979, que liga a lagoa de Itaipu com o Oceano Atlântico, o canal de Itaipu.
Em relação ao clima da região é caracterizado por um clima quente e húmido na maior parte do ano, com estação chuvosa no Verão e apresenta um índice de pluviosidade entre 1300mm e
1700 mm anuais.
mapa ilustrativo 1:Macrobacia da Região Oceânica
[pic 1]
Fonte: IPGA-Instituto do Planejamento Urbano e Gestão Ambiental, (2014).
DIAGNÓSTICO
O sistema Lagunar Piratininga- Itaipu apresenta diversos problemas socioambientais que serão abordador a seguir: A começar, após a abertura dos canais de Camboatá e Itaipu (canais que conectam as duas lagunas e o oceano, respectivamente) ouve uma grande diminuição no nível da água, os brejos e várzeas se tornaram mais secos perdendo aproximadamente 3,5 km² dos 7,5 km² de área de espelho d’água (figura 1 ilustrando essa construção). Essa redução permitiu a invasão de suas margens por assentamentos irregulares e loteamentos (como o bairro de classe média alta Camboinhas) causando um assoreamento nas lagoas e destruição da vegetação do entorno. O ecossistema das lagunas também sofreu impactos em função do aumento de água salgada e diminuição da entrada água doce para as lagunas, interferindo diretamente na vida aquática. Na construção do Canal de Camboatá foi planejado uma comporta, porém, as instalações se encontram sem manutenção e vandalizadas.
A maioria das nascentes que contribuem para Lagoa de Piratininga e Itaipu estão localizadas em áreas em bom estado de conservação. Entretanto, a poluição é frequente em todos os corpos hídricos, o que pode ser decorrente do aporte de esgoto e despejo indevido de resíduos sólidos demonstrando a necessidade de medidas para sensibilização da população quanto à necessidade de preservação dos recursos hídricos além do apoio da prefeitura na manutenção desses cursos. Nos períodos de seca, a vazão de água nos rios é baixa, em algumas épocas do ano a presença do fluxo de esgoto é ainda mais acentuada. Por outro lado, em épocas de chuva, a vazão aumenta ocorrendo enchentes, intensificadas com a ocupação do leito maior e a inexistência de mata ciliar dos corpos hídricos.
Figura 1:Configuração das Lagoas de Piratininga e Itaipu ante e depois a abertura do canal de Camboatá
[pic 2]
[pic 3]
Fonte: Projeto conceitual da Orla Parque, Prefeitura de Niterói, MENDES, (2012)
SOLUÇÃO
A solução para restauração da Lagoa de Itaipu e Piratinga apresenta: um desassoreamento e tratamento da água desses cursos hídricos, a partir da criação de uma estação de tratamento das águas que chegam à lagoa. Também deve ser feito a ampliação do sistema de esgoto e drenagem nos bairros próximos, principalmente para as residências e construções irregulares ao redor das lagunas. Além disso se propõe a reativação da comporta do Canal de Camboatá, assim estabelecendo os biomas aquáticos da região e para as vegetações próximas ao espelho d’agua se beneficiarem do aumento do nível de água e a diminuição da salinização;
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