O Aquecimento Global e Suas Consequencial
Por: Alessandro Dias • 1/12/2016 • Resenha • 601 Palavras (3 Páginas) • 918 Visualizações
Diversos argumentos, baseados em observações e em teorias devidamente publicadas na literatura ciéntifica, podem ser utilizados para sustentar a teoria de que o aquecimento global que ocorre atualmente no planeta não resulta da atividade humana, isso é, emissão de gases de efeito estufa.
O clima no planeta já flutuou muito, ultrapassando a variação hoje observada, em função de fatores não relacionados à emissão de gases de efeito estufa. Ao longo de sua história geológica, a Terra passou por diversos períodos de resfriamento e de aquecimento, e o principal fator que influenciou estes eventos foi a atividade solar. A atividade solar é cíclica, alternando entre atividas máximas e mínimas. Flutuações de pequena escala ocorrem a cada onze anos, aproximadamente – são os ciclos solares. Flutuações de maior escala já foram observados em períodos superiores a 50 anos, e existem teorias de flutuações ainda maiores ocorrendo em intervalos de séculos ou milênios. Foram épocas de baixa atividade solar que teriam causado as recentes idades glaciais que marcaram o Pleistoceno, em que a temperatura média global atingiu 5 graus Celsius a menos do que a média atual. Grandes flutuações na temperatura média global são ciclicamente causadas pela atividade solar e, atualmente, o Sol estaria experimentando um momento de alta atividade.
Nos últimos 100 anos, o planeta sofreu um aumento em 0,7°C na temperatura global – valor que bate com as predições realizadas com base nos registros de variação climática global ao longo dos últimos milhares de anos.
O clima do planeta já foi, recentemente, muito mais quente do que o atual, embora o nível de CO2 atmosférico fosse mais baixo. Entre os anos 800 e 1200 d.C., por exemplo, a temperatura global encontrava-se elevada de tal forma que a calota polar ártica encontrava-se bastante reduzida, permitindo que se fosse possível navegar até o norte do Canadá passando pela costa oeste da Groenlandia. Foi nessa época que os vikings chegaram na América do Norte, através de rotas marítimas árticas hoje bloqueadas pela calota polar. Contudo, nessa época, a concentração atmosférica de gás carbônico era equivalente à metade da atual. Essa observação comprova que existem fatores naturais que alteram fortemente o clima a despeito da concentração de CO2 atmosférico.
Além disso, não há uma relação verdadeira entre o aumento da emissão de CO2 pela atividade humana e o aumento registrado da temperatura global. Entre os anos de 1947 e 1976, apesar do aumento da produção industrial pós-guerra, a temperatura média global decresceu em 0,2°C. Na última década, a temperatura global manteve-se estável a despeito do aumento maior ainda da emissão de CO2. De fato, a temperatura média global começou a aumentar gradativamente desde antes da Revolução Industrial e aumento da concentração de gás carbônico atmosférico causado pela humanidade, de acordo com pesquisas feitas em testemunhos de gelo.
E mesmo que o gás carbônico seja capaz de influenciar de tal forma o clima global, a emissão humana desse gás não se compara à produção natural: oceanos, solo e vegetação liberam anualmente 30% a mais de CO2 do que a população humana.
Por fim, existem evidências de que os resultados apresentados pelo IPCC (Painel Internacional de Mudanças Climáticas, da ONU), a principal entidade geopolítica defensora da teoria de que o aquecimento global é causado pelas emissões antropogênicas de CO2, tenham sido adulterados. Alguns resultados não foram replicados com sucesso por equipes de cientistas, e uma série de e-mails vazados trocados por cientistas britânicos – o escândalo chamado de “climate gate” – sugere que esses cientistas deliberadamente pioraram suas predições sobre as mudanças climáticas. As últimas pesquisas indicam que a maioria dos especialistas em clima concordam que o aquecimento global é um efeito natural.
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