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O Clima no Relevo

Por:   •  28/9/2023  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  49 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM

CURSO DE GEOGRAFIA

GEOMORFOLOGIA

ATIVIDADE 2

PROFA. MIRCIA FORTES 04 DE ABRIL.2022

O CLIMA NO RELEVO

Jhenifer Gabriele Vital de Souza

22052453

RESENHA: O papel do clima na evolução do relevo a contribuição de Julius Büdel.

          Sem dúvida, um dos nomes a marcar a geomorfologia do século XX, é o de Julius Büdel, que morreu em 1983 aos 80 anos. Além de dizer que no século XX, o clima tornou-se cada vez mais importante na pesquisa de relevo.

          Büdel trabalhou incansavelmente para estudar o clima e seu impacto na modelagem do relevo. Gradualmente, consolidou sua análise em sua própria pesquisa e combinou suas conclusões com referências extraídas de outros autores, resultando em um sistema de classificação mundial na década de 1960 que lança luz sobre as interpretações espaciais e temporais do atual processo de determinação da distribuição das cotas do solo.

          Büdel acentua que dois grupos de força que regem o relevo dos continentes, que são endogenéticas e exogenéticas, os processos endogenéticos se classificam como processos passivos pois a formação do relevo é feita verdadeiramente a partir de processos exogenéticos. E os aparatos utilizados na formação do relevo, são diferenciados por quantitativas e qualitativas na terra, e essas diferenças são regidas pelo clima.

           Apenas três formações geomórficas exógenas eram geralmente reconhecidas. Áreas glaciais com atividade predominantemente glacial; áreas úmidas com atividade fluvial; e áreas secas onde o vento deve ser o fator dominante. Na verdade, esta não é uma subdivisão de terreno exógeno, mas apenas o equilíbrio da distribuição de água do mundo.

           Atualmente, parece que o relevo atual não é principalmente um produto do processo de erosão que atualmente domina. Isso ocorre porque os processos exógenos levam muito tempo (pelo menos dezenas de milhões de anos) para produzir suas marcas na superfície, dependendo inteiramente de seu papel específico.

           Das três áreas antigas, apenas a área glacial sobreviveu, no entanto, os "traços de geração" do relevo pré-gelo são limitados. A chamada "erosão glacial" só importa onde grandes geleiras estão se movendo rapidamente em uma área fortemente inclinada, mas é praticamente zero onde a fina camada de gelo que é difícil de mover descansa em uma superfície quase nivelada. A área árida parece superestimar os processos eólicos, e a atividade fluvial aqui, mesmo esporádica, é o processo regente. Pequenas diferenças à parte, a área seca teve que ser subdividida em duas grandes áreas.  As antigas áreas húmidas eram mais diversificadas do que outras. Atualmente conhecemos cinco regiões completamente diferentes, isso traz cinco significados para a palavra "fluvial".

            A pesquisa de Büdel vem de uma forma muito importante, no que diz respeito à compressão dos processos topográficos, e o significado e os efeitos climáticos desses processos. Sem dúvida, sua pesquisa de campo em regiões desérticas e tropicais da África e regiões temperadas e periglaciais da Europa lhe deu uma compreensão abrangente dos sistemas morfogenéticos, e como esses sistemas funcionam.

            Toda via indico essa leitura para todo aquele que deseja compreender melhor a geomorfologia e seus processos, em especial estudantes do assunto que desejam enriquecer suas visões sobre o relevo.

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