OFICINA PEDAGÓGICA ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO APLICADA A ESTUDANTES DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: Marcasf54 • 11/8/2017 • Relatório de pesquisa • 1.925 Palavras (8 Páginas) • 402 Visualizações
Relato de Experiência da Oficina sobre o processo da compostagem com alunos do 3ª ano do ensino médio da Escola Estadual Brandão de Amorim em Parinitns/AM
Carlos Alberto Souza de Freitas
Bolsista PIBID
Alberto Jorge Pires do Nascimento.
Professor Supervisor
Carmen Lourdes Freitas dos Santos Jacaúna
Professora Mestre Coordenadora
1 INTRODUÇÃO
A atividade proposta para as turmas do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Brandão de Amorim, Parintins/AM, desenvolvida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência no processo de ensino de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas, no dia 11 de junho de 2016, onde foram empregadas aulas teóricas (figura 01) e práticas sobre o processo de compostagem, teve por objetivo fazer com que os alunos trabalhassem com a seletividade do lixo orgânico e o material adequado para a preparação do processo, estimulando no aluno a percepção dos elementos presentes na natureza e o reconhecimento dos diferentes tipos de compostagem. Construindo assim um conhecimento que articula teoria e prática, possibilitando uma melhor compreensão da sustentabilidade através da compostagem.
“A compostagem ocorre naturalmente no ambiente sendo como a referida degradação de matéria orgânica, o termo compostagem diz respeito a esta decomposição, porém está associada com a manipulação do material pelo homem, que através da observação do que acontecia na natureza desenvolveu técnicas para acelerar a decomposição e produzir compostos orgânicos que atendessem rapidamente as suas necessidades. O termo composto orgânico pode ser aplicado ao produto compostado, estabilizado e higienizado, que é benéfico para a produção vegetal.” (ZUCCONI E BERTOLDI, 1987).
Em paralelo ao ambiente escolar e conforme a teoria exposta acima a proposta realizada aos alunos foi absorvida em todo seu desenvolvimento desde a parte teórica até a manipulação com os materiais orgânicos utilizados, permitindo que a abrangência do assunto fosse compreendida de forma objetiva, tornando as técnicas humanas para o processo de compostagem um trabalho direcionado ao produto final de acordo com o passo a passo definido na cartilha do projeto “como fazer uma compostagem?” Da Universidade do Estado do Mato Grosso, citada na metodologia do referido Relato de Experiência.
Podemos visualizar primeiramente na figura nº 01 que a aula teórica foi assistida por todos alunos participantes da oficina pedagógica, com grande importância para a compreensão de todo processo.
[pic 1]
Figura 1: Apresentação teórica da oficina do processo de compostagem
Editada por Carlos Alberto, 2016.
2 METODOLOGIA
A atividade foi difundida em um primeiro momento com uma apresentação de slides e filme, ministrado pelo o bolsista organizador, explicando os conceitos de sustentabilidade, lixo orgânico, o conceito de compostagem, os principais tipos de compostagem, o material utilizado e as etapas do processo de compostagem. A explicação teórica teve a duração de aproximadamente 50 (cinquenta) minutos, em cada turno (manhã e tarde) com a participação total de 100 (cem) alunos do 3º ano do ensino médio e professores de geografia e outras disciplinas da Escola Estadual Brandão de Amorim.
Num outro momento iniciou-se a aula prática, todos os participantes se dirigiram para área externa, na qual o solo estava preparado antecipadamente com a escavação de uma cova com dimensões medindo: 1,00 x 1,00 x 2,00 m. Os alunos foram divididos em equipes e fizeram o primeiro contato com todos os materiais que seriam utilizados para o processo de compostagem, como ferramentas, resíduos orgânicos, capim verde, palhas e folhas secas e outros. Após a verificação do material, iniciamos a formação das etapas do processo através das camadas que foram conceituadas e definidas durante a aula teórica.
“UNEMAT – Cáceres Departamento de Agronomia. Como fazer a compostagem? 1º PASSO: No fundo da pilha coloque ramos grossos, para que possa ocorrer circulação de ar e depois uma camada de 5 a 10 cm de material fibroso (ver lista de materiais verdes e fibrosos). 2º PASSO: Coloque agora uma camada de material verde. 3º PASSO: Regue cada camada da pilha. Para ajustar o teor de água esprema uma quantidade do material devendo a mão ficar úmida e não pingar. 4º PASSO: Continuar o processo de adição de materiais em camadas sucessivas até obter cerca de 1,0 m altura. 5º PASSO: A última camada dever ser de folhas, serragem, reduz a quantidade de rejeitos a depositar em restos de grama ou capim seco, para diminuir os problemas de proliferação de insetos e ressecamento da pilha. 6º PASSO PROJETO: Depois de 3 a 4 semanas a pilha deve ser revolvida para melhor arejamento, repetindo processo mais duas vezes. 7º PASSO: Depois de 2 a 3 meses o composto está pronto. Antes de usar na adubação das plantas deixar a pilha aberta por 7 dias, para liberação de gases tóxicos. Local da compostagem: O seu compostor ou pilha de compostagem.O material a ser compostado deve ser amontoado em forma de pirâmide. A pilha deve ser próximo da casa ou da escola, em local mínimo 2,0m de largura por 1,0m de altura, de fácil acesso e disponibilidade de água. Num clima seco a localização ideal de uma pilha de compostagem é na sobra de árvores, evitando a secagem excessiva da pilha e a incidência dos raios solares. Se possível coloque o material a ser compostado em cima da terra, facilitando a entrada de microrganismos benéficos do solo para a sua pilha. Alguns tipos de compostores: Buraco na terra Um buraco na terra com 60 cm de diâmetro e 25 a 40 cm de profundidade. Compostor de madeira Um recipiente tipo caixa de fruta com tampa na lateral e com dimensões de 1,0m x 1,0m x 1,0m em cada lateral. Compostor de rede Rede metálica ou plástica com 2 a 3 cm de malha. A rede é colocada em forma de cilindro com 1m de altura e 80 cm de diâmetro.” (Coordenador: Dr. Milton Sérgio Dornelles. Colaborador: Dr. Santino Seabra Jr e James F. Cabral Acadêmicos: Gustavo G. Ribeiro, Izabella M. Diamante, Marcelo Ferri, Michelli F. Barbosa e Wininton Mendes) (Departamento de agronomia – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSO - UNEMAT)
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