PIB per Capita a Preços Correntes - 2013 Levando em Consideração Desenvolvimento e Subdesenvolvimento.
Por: Tati Ribeiro • 14/1/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.594 Palavras (11 Páginas) • 523 Visualizações
Universidade Federal da Fronteira Sul.
Campus Chapecó
Curso de Geografia
Tatiane Ribeiro
Análise de mapas “PIB per capita a preços correntes-2013 em reais” levando em consideração desenvolvimento e subdesenvolvimento.
Chapecó
Novembro de 2017.
Tatiane Ribeiro
Análise de mapas “PIB per capita a preços correntes-2013 em reais” levando em consideração desenvolvimento e subdesenvolvimento.
Trabalho de análise de mapas em nível nacional (Brasil), estadual (Santa Catarina) e regional (Oeste de Santa Catarina), para avaliar o índice do PIB per capita e relacionar tais dados com o desenvolvimento e subdesenvolvimento das regiões do Brasil, Santa Catarina e da região Oeste.
Orientador: Profº. Ricardo Scherma
Chapecó
Novembro de 2016.
Introdução
O PIB per capita se trata de um calculo feito a partir da divisão do produto interno bruto pelo número de habitantes de um país, estado ou região e é um indicador de nível de desenvolvimento dos países.
No presente trabalho, será feita uma análise do PIB per capita em preços correntes reais, retirados do IBGE , segundo dados do ano de 2013, levando em consideração um nível nacional, nível estadual e nível regional, fazendo ainda ligação com o desenvolvimento dos respectivos lugares.
De certa maneira, pode-se dizer que o PIB per capita, mascara as desigualdades de renda de um país seu cálculo indica apenas uma média, Clemente (2000, p. 130-1 e 136-7) nos traz a ideia de que:
(...) O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) publica desde 1990 o Relatório de Desenvolvimento Humano. Esse relatório é baseado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera três fatores: longevidade, educação e renda ‘per capita’. Nessa abordagem, fica clara a dimensão econômica do desenvolvimento. (...) O desenvolvimento de uma região tende a estimular o desenvolvimento das regiões vizinhas ou, pelo contrário, constitui obstáculo para que estas também se desenvolvam? A Teoria do Crescimento Regional fornece resposta positiva a essa questão. (...) Não seria possível exagerar a importância dessas hipóteses para a política de desenvolvimento regional. Se a hipótese de espraiamento estiver correta, os desequilíbrios regionais tenderão a diminuir espontaneamente com o passar do tempo, e as regiões menos desenvolvidas aos poucos se aproximarão dos padrões das regiões adiantadas. Se, entretanto, a hipótese de dominação estiver correta, os desequilíbrios tenderão a se exacerbar com o passar do tempo e as regiões atrasadas se distanciarão cada vez mais das regiões desenvolvidas.
Após analise do conceito de PIB e suas variáveis, segue com a análise particular em nível nacional, estadual e regional.
PIB PER CAPITA A PREÇOS CORRENTES- 2013 EM REAIS – NÍVEL NACIONAL.
MAPA A SER ANALISADO:
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Fonte: Webcart
Os estados com maiores índices de PIB per capita segundo dados do IBGE são:
- Distrito Federal (R$ 69.216,80)
- São Paulo (R$ 42.197,87)
- Rio de Janeiro (R$ 40.767,26)
- Santa Catarina (R$ 36.055,90)
- Espírito Santo (R$ 33.148,56)
- Rio Grande do Sul (R$ 31.927,16%)
- Paraná (R$ 31.410,74)
- Mato Grosso (R$ 31.396,81)
- Mato Grosso do Sul (R$ 30.137,58)
- Goiás (R$ 25.296,60)
- Minas Gerais (R$ 24.917,12)
- Amazonas (R$ 22.373,36)
- Roraima (R$ 19.608,40)
- Rondônia (R$ 19.462,61)
- Amapá (R$ 17.845,34)
- Tocantins (R$ 17.495,94)
- Acre (R$ 17.034,15)
- Sergipe (R$ 16.882,71)
- Pernambuco (R$ 16.722,05)
- Rio Grande do Norte (R$ 15.849,33)
- Pará (R$ 15.430,53)
- Bahia (R$ 14.803,95)
- Ceará (R$ 14.255,05)
- Paraíba (R$ 13.422,42)
- Alagoas (12.335,44)
- Piauí (11.808,08)
- Maranhão (11.216,37)
Cada região do Brasil é responsável por um tipo de produção diferenciado, isso se dá entre outras razões pela geografia dos estados e pelas condições climáticas e da história. Cada setor se destaca entre as regiões que dividem o Brasil.
A região centro-oeste que é composta pelos estados Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal, e é um setor essencialmente agrícola. Os quatro estados dessa região representam maiores produtores de grãos do país (principalmente soja, milho e trigo, também contam com a produção de algodão). O Centro-Oeste possui grande destaque na questão do setor pecuário.
A região Sudeste é a mais forte economicamente, ela abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Essa região tem destaque pelo setor agropecuário (Produção cana de açúcar e carne bovina), porém principalmente está ligada ao setor industrial onde se desta a construção de aviões, automobilísticos, máquinas, petróleo bruto exportando para países do exterior, movimentando a economia nacional.
A região Sul possui os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O destaque dessa região é a produção de soja em maior destaque , existe também a produção de arroz e trigo (principalmente no Rio Grande do Sul e Paraná). Santa Catarina tem destaque pela criação e produção suinocultura e avicultura e também conta com a indústria madeireira e de celulose.
A região Norte abrange os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e Tocantins e possuem produções especificas.
Na região Nordeste está localizado os estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Assim como a Sudeste é representada principalmente pela produção de Cana de Açúcar. Porém a região também exporta em menor quantidade soja (estados Piauí e Bahia). O setor industrial conta com as indústrias automobilística, e ainda pequena empresas textos e de calçado.
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