Relatório de Campo da Hidrelétrica de Balbina
Por: tiagoheldo • 10/6/2015 • Relatório de pesquisa • 2.661 Palavras (11 Páginas) • 356 Visualizações
Relatório de Campo da Hidrelétrica de Balbina
Manaus-2013
Acadêmicos:
Tiago Heldo Moura de Oliveira
Rafael Deijafre L. Assunção
Janderson José Lopes de Oliveira
Relatório de Campo da Hidrelétrica de Balbina
[pic 2]
Orientadora: Valdir Soares
Manaus-2013
Conteúdo
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS GERAIS:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
MATERIAIS E MÉTODO:
GEOLOGIA
INFRAESTRUTURA,FUNCIONAMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
IMPACTOS AMBIENTAIS
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO:
INTRODUÇÃO
Este Relatório de trabalho de campo tem como objetivo apresentar as observações e constatações realizadas na visita técnica a Presidente Figueiredo, na BR-174, cuja finalidade foi obter conhecimento do processo geológico e erosivo.
Essa visita foi realizada na rodovia que liga Manaus (AM) a Boa Vista (RR), em Presidente Figueiredo no Estado do Amazonas, ponto de saída foi da Universidade do Estado do Amazonas – UEA/ Escola Normal Superior – ENS, às 08:00 retornando às 18;00hs. Nossa trajetória de saída foi pela Rua Darcy Vargas,passamos pela Torquato Tapajós,enfim na estrada da BR-174 o nosso ponto final.
Marco inicial de nossa visita na BR-174 foi o km 150-Pedreira e o final o km 06- Voçorocas / impactos ambientais (Figura 01). Ao sairmos de Manaus, prosseguirmos direto para o km 150 sob a orientação da prof. MSc. Neliane de Sousa Alves, que ministra a disciplina Geologia Geral.
Essa atividade de campo foi realizada no dia 10/11/2012.
Ponto 01: km 150 da BR-174, na Pedreira onde localizamos o afloramento de rochas.
Ponto 02: km 113 da BR-174, no Igarapé das Lajes, encontramos rochas sedimentares da base do Siluriano.
Ponto 03: km 99 da BR-174, no Rio Urubu, um ambiente Marinho, fósseis de branquiópodeos e estrutura das rochas sedimentares em forma de folhelho.
Ponto 04: km45 da BR-174, Igarapé Cabeça Branca, nesse ponto entramos em uma voçoroca, suas rochas contém siltito e arenito, sua base no Cretáceo.
Ponto 05: km 06 da BR-174, Voçoroca/Impacto Ambiental, Podemos ver as incisões, seu solo e amarelo (latossolo), que e produto do intemperismo químico. Nesse ponto se produz areia para a construção civil.
[pic 3]
Figura: 01-Área de Estudo: BR-174(Manaus – Presidente Figueiredo/AM)
Fonte: Imagem captura do Google Earth em 01/12/2012
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Identificação das rochas por idade;
- Os tipos de rochas presente ao longo do trecho visitado;
- Identificação de fosseis e;
- Estudo das feições erosivas e impactos ambientais.
MATERIAIS E MÉTODO:
Para a visita à BR-174 nós alunos da UEA/ENS, tínhamos que comparecer de calça comprida e sapato fechado ou bota, cujo objetivo do trabalho de campo era a segurança dos alunos. Chegamos a BR-174, km 150 pelo ônibus da própria instituição escolar, para finalizar a nossa entrada na pedreira, tivemos que deixar o ônibus, e seguir andando, (Figura 02 e 03). Neste local, foram apresentados vários tipos de afloramentos de rochas vulcânicas, com formas e tamanhos diferentes. Usamos máquina fotográfica (Panasonic, 14 mpix) para tirar fotos e fazer gravações, também usamos 01 celular Nokia ( C3 ) para registrar as explicações da Profa ao longo trajeto, martelo para rochas ígneas e rochas sedimentares, GPS (Garmim/e- trex), que a Profa utilizou para nos localizarmos, para ver a Longitude e Latitude. Caderneta de campo, para fazer anotações, canetas esferográficas, trena (7,5 Metro) para marcações das rochas ígneas e sedimentares.
Depois de alguns dias coletando dados para o nosso relatório, nos reunirmos na casa da dona Raimundinha (mãe da Rosicleide), depois nos reunirmos nas UEA/ENS para analisarmos e elaborarmos o presente relatório.
Figura02 e 03:Entrada da pedreira da BR-174, km 150 local de afloramento das rochas Vulcânicas.
Fonte: Rita de Cassia (2012)
GEOLOGIA
Antes de começar o trabalho de campo a prof´ª nos deu a Carta Estratigráfíca (Figura 04) .
A BR-174 está sobre a bacia sedimentos do amazonas, a qual é formada por rochas proterozóicas, predominante ígneas e metarmóficas, relacionados ao Grupo Iricoumé e corpos granitóides atribuídos a Suíte Intrusiva Abonari, que ocorrem a partir do km-130 da BR-174. A mesma é caracterizado por uma extensa cobertura sedimentar fanerozóica compreendida pelas rochas paleozóicas da bacia sedimentar intracrantonica do Amazonas, representadas pelo grupo Trombetas e Javari. Uma parte da BR-174 é forma da por uma vegetação de floresta tropical e há grande predominância de terras acidentadas, solo arenoso nas áreas mais altas e solo argiloso nas áreas mais baixas.
A vegetação é bastante variável, alterna entre rasteiras e elevadas. É possível observar ao longo da rodovia, subidas e descidas, com uma diversidade de árvores e palmeiras. As palmeiras estão localizados em áreas baixas e que em muitos casos caracteriza área de igarapés.
E nos 5 pontos que passamos fica bem claro que a geologia do lugar de cada ponto é bastante diversificada ,por exemplo: ponto 1 tem rochas do grupo Iricoumé que é a base da rocha, com idade de 1.200milhões de anos. Período protezóico Médio. O tipo de afloramento que ocorre no local é em pedreira em virtude da intervenção antrópica. No ponto 2, tem um ambiente em que se formou o arenito é de praia, ou praial, depositado pelo processo de lixiviação, diagenese e sedimentação. De acordo com o mapa estratigráfico da Bacia do Amazonas , rochas fazem parte do Grupo Trombeta cuja formação é a Nhamundá. O período é o Siluriano, com idade das rochas aproximadamente de 450 milhões de anos. No ponto 3, no ambiente geológico sedimentar da Bacia do Amazonas, a idade de deposição é de 450 milhões de anos eo período é o de transição do Siluriano para o Devoniano. As rochas sedimentares desse local apresentam estrutura folreada, ou seja, folhelho. São constituídas por silte em um ambiente como marinho em virtude da presença de fosseis de braquiópodes. No ponto4: neste local existe a presença de grandes feições erosivas voçorocas, no decorrer da construção da rodovia BR-174, a área foi desflorestada e, em virtude da pluviosidade da região, o escoamento das águas pela superfície da rodovia , o solo teve um processo erosivo mais simples com aberturas de pequenas incisões. E a rocha que predomina é o arenito, de formação Alter do Chão, do período Cretáceo, cerca de 60 milhões de ano. No ponto 05: os sedimentos encontrado é o Latossolo Amarelo. O fator contribuinte pra a acentuada erosão são as caneletas nas laterais da rodovia. Também a areia presente é do tipo espodossolo, ou seja, solo arenoso.A formação geológica neste ponto é do tipo Alter do Chão lateritizadas.
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