Telhado Verde
Artigos Científicos: Telhado Verde. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaelxandlove • 3/11/2014 • 608 Palavras (3 Páginas) • 909 Visualizações
Especialistas sugerem alterações no projeto “telhados verdes”
Em audiência pública na Câmara de Curitiba, nesta quarta-feira (11), advogados, arquitetos e técnicos da prefeitura sugeriram que o projeto de lei que institui o sistema de telhados verdes na capital seja aprimorado. O evento foi uma iniciativa do autor da proposta, Professor Galdino (PSDB), a fim de definir os “encaminhamentos necessários para a adoção da nova técnica construtiva”.
O vereador se colocou à disposição para analisar as sugestões apresentadas, já que o projeto de lei tramitou pelas comissões de Legislação e de Meio Ambiente da Casa e está pronto para votação em plenário. “Para que o telhado verde se torne uma realidade, vamos fomentar o debate entre o poder público e a sociedade civil. Nossa cidade tem potencial para voltar a ser referência na área do meio ambiente”, defendeu o parlamentar.
A proposição (005.00006.2013) determina que os projetos para construção de prédios com mais de três andares, residenciais ou não, deverão, obrigatoriamente, prever o telhado verde. Segundo o texto, esse tipo de telhado consiste em uma cobertura de vegetação – preferencialmente nativa, para resistir ao clima do município – arquitetada sobre a laje ou a cobertura do imóvel.
O regulamento estabelece, ainda, que a área destinada pelas construções ao telhado verde será considerada, “para todos os efeitos”, como tendo as mesmas características da área permeável. Também detalha os critérios para o sistema, que deve ser composto das seguintes camadas: impermeabilização, proteção contra raízes, drenagem, filtragem, substrato e vegetação.
Mudanças sugeridas
Advogado e especialista em Direito Ambiental, Renan Eschilleti Guimarães ponderou que o projeto precisa ser adequado do ponto de vista da definição do termo “telhados verdes”. “A definição está incompleta. Precisa explicar os conceitos de fotossíntese e evaporação, a fim de facilitar o entendimento dos benefícios da tecnologia. Quanto mais abrangente for a definição, melhor será a implantação do sistema”, explicou.
Para o convidado, a delimitação da altura das edificações e o tipo de vegetação a ser instalada nos telhados – nativa – também engessam a ideia proposta. “Perde-se a oportunidade de promover a biodiversidade vegetal na cidade”. “A possibilidade de transformar nossas coberturas, vinculada a um número específico de pavimentos, deve ser revista. É um delimitar complicado”, completou o técnico da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), Leonardo Brusamolin.
Já para a especialista em Construções Sustentáveis pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Adriane Savi, outra alteração necessária no projeto de Professor Galdino é quanto à ideia de que os telhados verdes precisam ter características permeáveis: “essa cobertura retém água da chuva, mas não pode ser tratada como uma área permeável, porque não retém 100%. É uma área de impermeabilização que retém água. Não dá para substituir
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