Vulcões

Grande parte dos vulcões continua ativa e está localizada no chamado Cinturão de Fogo, região que vai do Oeste da América ao Leste da Ásia. No mundo, há cerca de 500 deles, que podem estar na superfície ou embaixo da água.

Muitos vulcões parecem montanhas com furo no meio, que liga a superfície às camadas mais internas e quentes do planeta. Quando entram em erupção, expelem magma (rocha derretida) e cinzas vulcânicas. O líquido pastoso e a poeira são muito quentes; chegam a 1.200°C.

O vulcão demonstra que está ativo ao soltar vapor, gases e outras substâncias (como cinzas) ou expelir lava. Já o dormente pode ficar centenas de anos sem qualquer atividade, até que ‘acorda’ e entra novamente em erupção. Quando os especialistas acreditam que não entrará mais em atividade, é considerado extinto.

É encontrado em todo o mundo há aproximadamente 4,5 bilhões de anos. No Brasil, existem muitos na região Amazônica. Mas não se preocupe, pois estão extintos há cerca de 2 bilhões de anos. Hoje, são usados para pesquisas geológicas e arqueológicas. Há vulcões também em Poços de Caldas, Minas Gerais, e no Paraná (onde tem grandes basaltos, tipo de rocha formada a partir de erupções).

As ilhas Fernando de Noronha e Trindade e os Rochedos de São Pedro e São Paulo foram formados a partir de erupções no Oceano Atlântico.

MAIOR DO MUNDO

O maior sistema vulcânico do mundo é a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, com cerca de 70 quilômetros de extensão. Fica no Parque Nacional de Yellowstone. Dá para visitar crateras e conhecer os gêiseres (buracos dos quais saem jatos de água quente e vapor).

Ainda preocupam estudiosos e população

Quem mora perto de vulcões sabe que a qualquer momento podem entrar em erupção. Alguns são considerados mais perigosos do que outros.

O Vesúvio, na Itália, o Santa Helena, nos Estados Unidos, e os que existem na região da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, representam maior risco. Já o Stromboli, em pequena ilha na costa da Sicília, na Itália, e o Kilauea, no Havaí, são menos ameaçadores.

Não é possível prever exatamente quando o vulcão entrará em erupção. Entretanto, por meio de aparelho chamado sismógrafo, pesquisadores detectam pequenos tremores que indicam se o magma está prestes a sair. Desse modo, conseguem avisar a população que vive no entorno para que procure abrigo em lugar seguro.

No passado, quando não havia tecnologia, muitas cidades foram destruídas. O caso mais famoso é o das províncias romanas Herculano e Pompeia (onde hoje fica a Itália), que foram devastadas no ano 79 após erupção do vulcão Vesúvio. Ele ainda existe, mas está inativo no momento. Pompeia foi encontrada por estudiosos em 1748. Hoje, é patrimônio mundial e turistas podem visitá-la.

Bryan Ricardo Camargo, 6 anos, de Santo André, viu um vulcão entrar em erupção no game Minecraft. “Saiu lava e pedras quentes, mas não destruiu a casa do jogo porque tinha construído telhado de pedra.” No entanto, o menino acredita que, na vida real, o vulcão é mais perigoso. “Se entrar em erupção, pode queimar