Xenofobia
Ensaios: Xenofobia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: anapaularcampos • 23/9/2013 • 1.533 Palavras (7 Páginas) • 2.459 Visualizações
As bases históricas do preconceito em relação aos estrangeiros (Xenofobia)
Introdução
Não se pode confundir migração, emigração e nem imigração. A cada uma se dá um conceito diferente.
Podemos dizer que migração é a movimentação de pessoas de um lugar para outro. A migração pode ser internacional (movimentação entre países diferentes) ou interna (movimentação dentro de um país, muitas vezes, das áreas rurais para as áreas urbanas).
Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.
E já a emigração é a saída espontânea de pessoas de uma região para outra de um mesmo país ou de um país para outro.
As razões que levam uma pessoa ou grupo a migrar, emigrar e imigrar são muitas, como as condições políticas desfavoráveis, a precária situação econômica, perseguições religiosas ou guerras. Há outras razões de cunho individual, como a mudança para o país do cônjuge estrangeiro após o casamento ou ir para um país de clima mais ameno após a aposentadoria.
Esse fluxo de pessoas indo e vindo pode gerar muitas vantangens e muitas desvantagens, tanto para o seu país de origem quanto para o seu páis destinado. Uma dessas vantagens é a transmissão de várias culturas e vários costumes de diferentes povos e como desvantagem podemos citar o casos de xenofobia (preconceito em relação aos estrangeiros) que explicaremos ao decorrer do trabalho.
Discriminação e Preconceito contra estrangeiros:
A xenofobia.
Definição para Xenofobia:
A palavra xenofobia, tal como a palavra racismo, advém da junção de dois termos: xeno e fobia. A palavra xeno esta relacionada com a formação de palavras que exprime a ideia de estrangeiro ou estranho. Fobia é o medo patológico, aversão impossível de conter.
A Europa, tal como os restantes continentes , vive sob o impacte da globalização, de uma maior mobilidade internacional e do incremento dos fluxos migratórios. O aumento da intolerância política, religiosa e étnica bem como o desencadear de vários conflitos armados, dentro e fora do espaço europeu, provocaram a saída de inúmeros contingentes populacionais das suas terras, refugiados nem sempre bem acolhidos em ambientes que lhes são pouco familiares. Carências económicas, a par de problemas sociais vividos pelos cidadãos de determinado Estado, têm contribuído para o surgimento de tensões evidenciadas sob formas de racismo "flagrante" e "subtil" contra determinados grupos, entre os quais comunidades migrantes e minorias étnicas ou religiosas (por exemplo, os ciganos, os judeus, os muçulmanos). Tais ressentimentos têm sido agravados pelo fomento de doutrinas xenófobas por parte de partidos políticos, designadamente os de extrema-direita, que não só deles se aproveitam para justificar períodos de maior vulnerabilidade económico-social no seu próprio país, como ainda, através dos nacionalismos exacerbados patentes nos seus discursos, adicionam às ideologias já enraizadas novas ondas de intolerância. Embora tendo presentes os maus exemplos do passado (Holocausto, apartheid, etc.), a verdade é que sentimentos desta natureza persistem na Europa, em prejuízo de indivíduos ou colectivos segregados, independentemente do seu nível económico e da partilha ou não dos valores, princípios e matrizes fundamentais da sociedade de acolhimento.
As principais manifestações de racismo e xenofobia vão desde actos individuais directos (abuso verbal. violência física, assassinato. segregação), passando pela discriminação no trabalho, na habitação, na escola, na ocupação dos tempos livres, na comunicação social e na vida política, onde o acesso é restrito, se não negado. Este tipo de atitudes verifica-se também a nível institucional, sendo as limpezas étnicas (recorde-se a recente experiência vivida na ex-Jugoslávia), mortes, deportação ou imigração forçada exemplos claros, ainda que se trate de situações extremas e singulares. Baseando-nos num estudo realizado pelo Observatório Europeu do Racismo e Xenofobia apercebemo-nos da existência de uma importante associação entre o incremento de sentimentos racistas e as seguintes variáveis: escalão etário (idade superior a 55 anos), níveis escolaridade (abandono do meio escolar com menos de 20 anos), preferências políticas (tendencialmente à "direita") e posição face à presença do seu país na União Europeia (ser-se contra).
Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorre quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogêneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do comportamento racista
Diante dos referentes dados de migração, formamos um gráfico de migrantes no Brasil, nas decadas de 1980 e 1990. Observe:
ASPECTOS HISTÓRICOS E OUTROS.
O racismo surgiu com o próprio surgimento do Homem, a intolerância é algo que desde sempre caracterizou a nossa espécie, assim, longo da história, muitas foram as manifestações de atitudes racistas e xenófobas.
O racismo foi utilizado pelos ricos para manter os trabalhadores divididos para que estes não se unissem e derrubassem o capitalismo.
Segundo esta teoria, o racismo verificou-se com o sistema europeu de classes em que as pessoas apenas tinham peles pigmentadas se trabalhassem no exterior. Os ricos consideravam o trabalho manual o dever dos inferiores e por conseguinte viam qualquer um com as características de trabalhador como pertencendo a um estrato inferior.
Um outro exemplo histórico acerca do racismo e xenofobia é o Apartheid (vida separada), regime
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