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A AFRICA APÓS A INDEPENDÊNCIA

Por:   •  2/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  14.346 Palavras (58 Páginas)  •  541 Visualizações

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Índice

1. Introdução        3

2. Objectivos        3

2.1. Objectivo geral        3

2.2. Objectivos específicos        3

3. Metodologia        3

4. A situação dos estados africanos no período apos independência        4

5. Conclusão        42

6. Bibliografia        43

1. Introdução

O presente trabalho, com o tema: A situação dos estados africanos no após período independência. Faz menção sobre a liberdade, a economia, por outro lado as concepções políticas geralmente ainda autoritárias, em que os processos eleitorais nos estados só tinham a finalidade de confirmar um poder previamente legitimado com a comunidade, muito mais do que com os eleitores. A aceleração destes processos paralelos, assim como a difusão das desigualdades económicas entre estados, pode constituir uma das principais razões para o desenvolvimento de protestos sociais. Neste contexto, tem como:

2. Objectivos:

2.1. Objectivo geral:

  • Compreender a situação dos estados africanos no período após a independência.

2.2. Objectivos específicos

  • Descrever o território africano no período pós independência;
  • Explicar a situação económica dos estados africanos no período pós independência;
  • Analisar a situação política dos estados africanos na época pós independência.

3. Metodologia

O método de colecta usado para a realização do presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica. A bibliografia usada esteve direccionada assunto.

 

4. A situação dos estados africanos no período após independência

Angola

Angola situa-se na parte ocidental da África Austral. Confina ao Norte com a República do Zaire e República Popular do Congo, a Leste com a República do Zaire e da Zâmbia e a sul com a Namíbia.

Após 14 anos de luta armada contra o colonialismo português, o Dr. António Agostinho Neto, fundador e presidente do MPLA (Movimento popular de libertação de angola) e primeiro presidente da república popular de Angola, proclamou a independência de Angola. Pressionado pelo imperialismo e por grupos armados comandados pelo regime racista da África do Sul.

As extraordinárias potencialidades do território não se encontram ainda totalmente exploradas e desenvolvidas. O colonialismo corroeu e mistificou a identidade cultural dos povos angolanos, mas não conseguiu aniquila-la.

Depois de 15 anos de guerra a economia de Angola ficou arrasada cerca de 60% da indústria ficou dividida e o êxodo em massa de quase 300 mil colonos portugueses. Foi também desencadeada uma vasta, campanha de alfabetização em todo o país, que ainda perdura.

A nível político, um grupo chefiado por Nito Alves, em Maio de 1977, tentou dar um golpe de Estado e derrubar o presidente Agostinho Neto. Seis meses mais tarde, o MPLA, realiza o seu primeiro congresso, no qual se proclamou marxista-leninista e adoptou a denominação MPLA- partido do Trabalho.

Em 1979, no dia 10 de Setembro, morreu de câncer em Moscovo, o presidente Agostinho Neto. José Eduardo dos Santos, assumiu a chefia do governo, recendo como herança sérios problemas internos, mas um país soberano, com uma situação diplomática estabilizada.

Em Agosto de 1981, os sul-africanos invadiram Angola com 15.000 soldados, blindados e aviação de guerra, causando mais de 700 mortos e 130 mil deslocados. O governo Angolano anunciou que os sucessivos ataques da África do Sul causaram prejuízos de oito mil milhões de dólares. O esforço e as capacidades de uma grande parte dos jovens quadros são utilizados nas tarefas da guerra, atrasando o desenvolvimento económico e social.

No XXI, muna cimeira da OUA, o presidente José Eduardo dos Santos denunciou a situação de instabilidade ainda existente na fronteira sul, causada pela presença de enormes forcas militares na parte norte da Namíbia e as permanentes incursões aéreas e terrestres em território angolano, reafirmando que Angola não tem a intenção de praticar uma política de confrontação com qualquer potencia, porem não pode ficar indiferente a defesa dos seus interesses nacionais.

Namíbia

Terminada a segunda Guerra mundial, a África do Sul, manifestou formalmente as nações unidas em 1947, a sua intenção de anexar o território. O povo namibiano agrupado na Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO) resolveu iniciar a luta de libertação nacional em 26 de Agosto de 1966. A independência de Angola mudou o panorama da luta de libertação da Namíbia ao adotar a SWAPO de uma retaguarda solidaria.  A guerra intensificou-se apesar da agressão contra angola e as potencias ocidentais começaram a pressionar para que se procura-se uma solução moderada antes que instaura-se no pais um regime moderado.

Apesar do declínio das actividades tradicionais, os interesses estrangeiros aumentaram a sua participação na economia da Namíbia graças ao investimento no sector mineiro, controlado por firmas inglesas, norte-americanas e alemãs. Os chefes do estado ou do governo reafirmaram os direitos inalienáveis do povo da Namíbia a autodeterminação e a independência nacional de uma Namíbia unida, incluindo a baia de Walvis, as ilhas de Pinguim e as restantes ilhas adjacentes. Manifestaram, de igual modo, a sua profunda prolongação pela ocupação da Namíbia por parte do regime racista da África do sul.

O governo da Namíbia foi novamente entregue a um administrador colonial nomeado diretamente pelo primeiro ministro P. W. Botha. Logo depois a França afastou-se do grupo de contato alegando que ele não conseguiu nada a favor das manobras da pretoria.

Cabo Verde

Localização: situa- se ao lago do Senegal e da Mauritânia, a cerca de 450km da costa, a 15˚ de latitude norte e 22˚ de longitude oeste. Estão agrupadas em dois conjuntos definidos pela sua posição em relação aos ventos predominantes: o de Boavista e os ilhéus Brancos e raso e do Sotavento Maio, Santiago, fogo, brava e os ilhéus Secos ou do Rombo.

Para o PAIGC a primeira tarefa foi evitar que as consequências de uma década de seca fossem desastrosas, a população local e a solidariedade internacional foram mobilizadas na batalha contra a seca e na resolução dos problemas básicos. Em 1977 realizou- se em Bissau o II congresso do PAIGC o primeiro desde a independência no qual o partido definiu as metas para a nova etapa da luta e as formas de avançar para o que Aristides Pereira referiu como o sonho de Amílcar Cabral, a união fraternal dos corpos com o coração. A nível político, os passos rumo a unificação eram supervisão por uma conferência intergovernamental que se reunia anualmente. No entanto, em 14 de Novembro de 1980 um golpe de Estado na Guine – Bissau, conduzido pelo comandante Nino Vieira, depõe a direcção do secretário – geral adjunto do PAIGC, Luís Cabral, e acaba por destruir o projecto de unidade Guine- Cabo Verde, que reivindica o ideário do PAIGC excepto no que se refere a unidade.

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