A Cabanada
Por: amonada • 28/2/2019 • Resenha • 549 Palavras (3 Páginas) • 153 Visualizações
CABANADA
* Período regencial: Ocorreu entre 1831-1840, nesse período, teve muitas revoltas do povo, tais como: cabanagem, sabinada, balaiada revolução farroupilha, etc.
D. Pedro I elaborou uma nova constituíção, aparentemente ela seria mais "liberal", porém não passava de uma constituíção conservadora e autoritária, ele tinha total poder. Desgastou o exército com batalhas, Isso causou crise e a falência do Banco do Brasil.
Com a morte de D. João, D. Pedro I arranja uma oportunidade para sair do Brasil e ir governar Portugal, deixando assim, seu filho D. Pedro de Alcantara para governar. O problema se daria ao fato de que ele tinha apenas 5 anos quando isso aconteceu. Deixando assim, o Brasil sem nenhum governador competente. "Usando do direito que a Consttituição me concede, declaro que, hei mui voluntariamente, abdicado na pessoa do meu muito amado e prezado filho, o sr D. Pedro de Alcantara. Boa vista, sete de abril de mil oitocentes e trinta e um, décimos da independência e do Império. Pedro". Então, enquanto o herdeiro não tinha idade para governar, o Brasil foi submetido a ser comandado por regências. Então, o governo se tornou instável gerando assim, revoltas por todos os lados. Pelos problemas sociais, o povo não suportava mais a carga tributária, salários extremamente baixos, falta de prosperidade econômica, fome e miséria.
A cabanada, foi uma revolta popular, ocorrida entre 1832-1835 nos territórios de Pernambuco e avançando para Alagoas também. Eles viviam na floresta entre esses dois estados, em cabanas.
Foi um manifesto conservador, um fato que particularizava a cabanada, a maioria das revoltas, pensava em romper a lógica imperial que havia no Brasil. Os revoltosos, que eram compostos principalmente poi índios e escravos, queriam a volta de D. Pedro I ao poder, reconheciam-no como o verdadeiro comandante daquela estrutura e não o poder da regência. Lutavam também pelas suas terras na floresta, que normalmente eram invadidas por comerciantes de madeiras e proprietários rurais.
O líder da cabanada fora Vicente Ferreira de Paula, que após o fim, também se manteve ativo em outras revoltas.
A cabanada cortou relações com a elite local, tomando assim rumo anti-escravagista
No inicio, não havia pegada política e sim pilhagem "roubo ou espoliação praticada por um grupo de pessoas". Mas, conforme o tempo se passava, dados aos assassinatos dos proprietários onde eles invadiam e também as batalhas sangrentas obteve conotação politica. A luta durou cerca de 4 anos.
Teve-se repressão, por ter um carater restaurador, queriam restaurar o império.
Com a morte de D. Pedro I em 1834 os revoltosos perderam um pouco do propósito deixando o movimento fraco.
Para por um fim á revolta, Manuel de Carvalho Paes e Andrade e Antônio Pinto Chichorro da Gama venceram um exército de mais ou menos 4 mil soldados.
A Regência então manda o bispo D. João Marques Perdigão para tentar apaziguar a revolta. Se eles se rendessem, receberiam a anistia. Então, aos poucos as principais lideranças começaram a rendição. Aos mais pobres, eles dariam auxílio social. Causando assim um enfraquecimento. Os escravos não conseguiram atender suas pautas, alguns deles fugiram, outros voltaram ao cárcere.
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