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A PERPECTIVAS DA EDUCAÇÃO DE CAMPO

Por:   •  6/4/2015  •  Artigo  •  5.026 Palavras (21 Páginas)  •  210 Visualizações

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FACULDADE SÃO BRAZ

JOSIANE APARECIDA SCHELEIDER

TÁBATA SCHUSTER DE DEUS

PERPECTIVAS DA EDUCAÇÃO DE CAMPO

CURITIBA/PR

2014

JOSIANE APARECIDA SCHELEIDER

TÁBATA SCHUSTER DE DEUS

PERPECTIVAS DA EDUCAÇÃO DE CAMPO

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação por competência, para obtenção de certificado de Especialização do Curso de Educação de Campo, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

CURITIBA/PR

2014

FOLHA DE APROVAÇÃO

JOSIANE APARECIDA SCHELEIDER

TÁBATA SCHUSTER DE DEUS

PERPECTIVAS DA EDUCAÇÃO DE CAMPO

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação por competência, para obtenção de certificado de Especializaçãodocurso Educação de Campo, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Aprovadas em: _____/_____/______

Examinadores:

Prof. (Me/Dr.) ____________________________________________________

Instituição: ___________________________Assinatura: __________________

Prof. (Me/Dr.) ____________________________________________________

Instituição: ___________________________Assinatura: __________________

Prof.(Me/Dr.) ____________________________________________________

Instituição: ___________________________Assinatura: ________________

RESUMO: O trabalho a seguir tratará do histórico da educação de campo e as adaptações curriculares na qual estão envolvidos já que se percebe que durante muitos anos essa educação ficou deslocada, sendo importado o currículo da cidade, ocasionando em muitos discentes a desistência. Demonstra também os problemas relacionados e a diferenciação desta realidade.

Palavras chaves: educação de campo, perspectivas, histórico.


INTRODUÇÃO

Percebe-se no Brasil um processo histórico de desigualdade desde sua colonização com as Capitanias Hereditárias, Sesmarias até a atualidade. Quando se fala em campo esta realidade está refletida em seu cotidiano, este que é um espaço social e cultural diferenciado da metrópole.

Analisam-se nesta região os grandes latifundiários e seus dependentes “pessoas que vivem de plantação, porem, não tem o seu espaço para realizar”. Os problemas identificados se iniciam pela desigualdade de terras e comprometem até o setor da educação.

Por um longo período importou-se a educação da metrópole, sendo que está não estava contextualizada com a realidade vivida, e os discentes paravam de estudar por não entender o porquê do conteúdo, ou mesmo pelo fato de que precisavam ajudar na plantação.

As estruturas escolares também são um problema, levando em consideração que por vezes são precárias ou mesmo não contem salas suficientes e precisa-se trabalhar com uma classe multiseriada com alta rotatividade de alunos e professores que não receberam uma qualificação adequada.

Sendo que foi realizado um estagio com o intuito de conciliar pratica e teoria. Dessa forma durante dois dias foi desenvolvido o estagio para a pós-graduação de educação de campo no Colégio Estadual Bituva dos Campinas.

Não houve nenhuma negação por parte da escola e todas as informações foram prestadas, assim também como a consulta do Projeto Politico Pedagógico da instituição. Todos os funcionários da escola se prontificaram ao atendimento.

Houve conversa com a equipe pedagógica e com os professores sobre o funcionamento da escola e sobre a metodologia utilizada, observação de sala de aula e conversa com os discentes com o intuito de compreensão da realidade do mesmo. E por ultimo a fim de conciliar a teoria com a pratica houve uma regência.

Esse trabalho tem como objetivo geral analisar o contexto da educação de campo e como objetivos específicos entender a realidade do discente na educação rural e compreender as dificuldades vividas, tendo como problemática, na atualidade qual o olhar sobre o campo?


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO CAMPO

No Brasil o processo de exclusão social esteve presente desde colonização, o qual é também percebido dentro das escolas, e quando se fala em educação no campo, nota-se que este faz parte desse processo de marginalização.

O cenário do campo demonstra os seus costumes próprios e tradições, diferenciando-se da cidade, entretanto, por muitos anos importa-se o modelo urbano de educação, o que acarreta em uma educação elitista. Essa educação elitista que vem sendo construída desde o período do Império. Discutiu-se a melhora da educação por grupos sociais, percebendo que se precisava de uma matriz curricular diferenciada para essa educação historicamente marginalizada.

Santos (2012, p.3) cita:

Esse campo é repleto de possibilidades políticas, formação crítica, resistência, mística, identidades, histórias e produção das condições de existência social. Cabe, portanto, à educação do campo, o papel de fomentar reflexões que acumulem forças e produção de saberes, no sentido de contribuíram para a negação e/ou desconstrução do imaginário coletivo acerca da visão hierárquica que há entre o campo e a cidade. Essas são ações que podem ajudar na superação da visão tradicional do imaginário social do jeca-tatu do campo como espaço atrasado e pouco desenvolvido.

Neste contexto se analisa que a formação a qual está sendo trabalhada no campo, não condiz com a realidade que estão inseridos, nota-se que necessita de uma formação mais especifica mesmo á respeito das condições de trabalho nas áreas rurais. Segundo Caldart(2008,p.22)

Pensar a educação desde ou junto com uma concepção de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos sociais; significa no campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre uma política agrária e uma política de educação; entre política agrícola, política de saúde, e política de educação, e assim por diante. E na dimensão da reflexão pedagógica significa discutir a arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos parâmetros de um ser humano concreto e historicamente situado.

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