O Imperalismo
Por: Luciene Taveira • 29/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.671 Palavras (11 Páginas) • 360 Visualizações
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HISTÓRIA - 7º SEMESTRE
LUCIENE TAVEIRA DA SILVA FREITAS
PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA
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Novo Gama-Goiás
2016
SUMÁRIO
- DEDICATÓRIA
- INTRODUÇÃO
- IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX AOS DIAS ATUAIS
- MAPA POLÍTICO DO CONTINENTE AFRICANO
- CONFLITOS EM RUANDA E BURUNDI
- APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL
10. DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
10. HERANÇA DO IMPERIALISMO NA AMÉRICA LATINA
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha filha Layanne Freitas e ao meu esposo Ozarias Freitas, sem os quais não seria possível a realização do mesmo.
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INTRODUÇÃO
Em quase toda a história da humanidade, o homem subjugou o homem e este trabalho, de forma simples, porém bem objetiva, mostra aspectos cruéis do imperialismo.
Muito mais do que somente propor pensar uma sociedade mais justa, o estudo de História oferece instrumentos e práticas sociais que nos auxiliam a decifrar a sociedade, tomando por base sua dimensão espacial. O olhar histórico torna-se mais rico quando avaliado epistemologicamente é capaz de enxergar muito além e propor medidas mitigadoras que combatam a opressão de povos, minorias ou maiorias subjugadas.
Além de levar a compreender o mundo que nos rodeia, a História nos incentiva a uma interação com os fatos ocorridos.
A construção do conhecimento nos ajuda a analisar os impactos produzidos pelo ser humano, impactos de maior dimensão às vezes do que impactos naturais, como terremotos, maremotos ou efeitos climáticos. Compreender a História nos leva a compreender o espaço geográfico, a democracia, a fome e a miséria pela ação antrópica. Essas habilidades nos capacitam a atuar na sociedade, de modo que exerçamos de forma plena a cidadania.
Injustiças precisam ser combatidas, diferenças precisam ser respeitadas, ideias precisam ser geradas, para que um novo mundo venha a surgir sem as mazelas e as injustiças que proliferam atualmente no planeta.
Este trabalho mostra apenas uma pequena parte das ações prejudiciais do homem para o próprio homem e tenta abrir um leque de discussões, pois, onde há discussões há vida e não prolifera pensamentos fossilizadas.
O imperialismo aqui tratado é, senão o maior crime cometido pelo ser humano, um dos piores males que assola a humanidade.
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IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX AOS DIAS ATUAIS
Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural ou econômico de uma nação sobre outra, ou mesmo sobre várias regiões geográficas. Esta forma de domínio vem se reciclando e se adaptando à nova realidade histórica e econômica, se reinventando de forma a não perder privilégios, principalmente em países que não foram erigidos como centrais.
O imperialismo europeu, ocorrido no final do século XIX, na realidade, é uma extensão do colonialismo ou se confunde com o mesmo. Nefasto por natureza, os países imperialistas pilharam, dominaram, escravizaram e provocaram dicotomia social nos países dominados, principalmente no continente africano e no asiático.
A política nefasta de domínio espalhou-se por todo o planeta e a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram mais do que justas e até benéficas à humanidade em nome de uma ideologia do progresso.
A revolução industrial, ocorrida no final do século XVIII para o século XIX aumentou a produção nos países europeus, inicialmente na Inglaterra, se expandindo para outros países centrais, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses novos produtos e uma procura desenfreada por matéria prima e a extensão de suas matrizes com as filiais em países periféricos onde se podia explorar mão-de-obra de baixo custo.
Assim, no final do século XIX e começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e levou o mundo à guerras como a primeira guerra mundial (1914-18).
As nações imperialistas tentam estabelecer algumas justificativas com o objetivo de desviar o foco e a pecha de responsáveis por inúmeros impactos negativos nos países dominados. O “projeto civilizatório” imposto pelos partidários do neocolonialismo acabou trazendo mudanças e problemas que não se extinguirão
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ainda hoje, onde podemos observar bem nítido nos países africanos e asiáticos onde foram efetivados terríveis controles e conflitos catastróficos.
MAPA POLÍTICO DO CONTINENTE AFRICANO
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CONFLITOS EM RUANDA E BURUNDI
Uma das mais delicadas questões da atualidade pode ser observada, com relação ao processo de ocupação territorial, muitas vezes ignorando a história e as diferenças étnicas de uma mesma localidade, forçando agrupamentos de tribos e etnias rivais, como exemplo, podemos citar os hutus e os tutsis, em Ruanda e Burundi. Os territórios dos países de Ruanda e Burundi são palco de conflitos entre Hutus e Tutsis, dois povos africanos que lutam pelo controle territorial desses dois pequenos países. Os territórios de Ruanda e Burundi formavam um único país que era denominado Ruanda-Burundi e pertencia à Alemanha. Após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, a partir de 1919, o país passou, como uma
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mercadoria simples, com uma “sessão de direito” ao domínio da Bélgica.
Essa região era governada conjuntamente pelos Tutsis (15% da população) e pelos Hutus que era a maioria (85% da população), os belgas escolheram os Tutsis para governar o país, subjugando a maioria Hutu.
Em 1959, após inúmeros conflitos sangrentos entre Ruanda e Burundi e entre Hutus e Tutsis até hoje ocorre, com algumas tréguas e retomadas dos conflitos, acarretando um grande número de mortes de crianças e velhos principalmente.
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