Resenha do Filme Apocalypto

RESENHA CRÍTICA

APOCALYPTO. Direção de Mel Gibson. Estados Unidos da América:

Icon Entertainment, 2006. P&B.

O filme “apocalypto” do diretor e roteirista Mel Gibson, é uma obra épica de ação e drama sendo lançado inicialmente em 2006, a obra nos traz uma representação da cultura, do social e do convívio de populações tribais que faziam parte da américa pré-hispânica. Filme este, bastante receptivo pela crítica cinematográfica de todo o mundo, onde obteve algumas indicações de prêmios dentre eles: ao Óscar em 2007, Globo de Ouro também em2007 ambos nos EUA e na BAFTA (Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão) no Reino Unido também em 2007.

O filme “Apocalypto” é subdividido em três partes, sendo na primeira parte retratado uma vida pacata de um povo primitivo que sobrevivia primariamente da caça e da coleta, a segunda parte traz a quebra da tranquilidade, com a invasão da aldeia por outro grupo Indígenas, e a terceira parte corresponde ao contato entre esses dois grupos primitivos, tendo a vitória dos invasores e a jornada dos prisioneiros a caminho do desconhecido. O desfecho do filme se dá com a chegada dos espanhóis.

A presente obra analisada busca retratar os Maias, uma das civilizações pré-colombianas da América Central, o roteirista faz isso por meio de uma história repleta de cenas atrativas ao público alvo, contendo em seu desfecho ação, romance e violência. Pelo desenrolar das cenas podemos identificar que houve embasamento histórico para a construção do filme, como não há compromisso com o saber histórico, podemos perceber é uma mistura de informações e alguns erros de cronologia.

O filme, nos apresenta algumas características bastante peculiares sobre esses povos, dando destaque de forma clara ao sentimento de culturas diferentes e não só de aspectos geográficos, onde alguns moram em florestas em quanto outros em partes mais afastadas, mas também, nas formas de variação de cultos existentes entre estas populações.

O foco central conta a história de um jovem nativo, denominado Jaguar, que ao perceber a sua aldeia sendo brutalmente atacada por um grupo de guerreiros também nativos, consegue proteger sua família a tempo, sendo sua mulher grávida e seu filho, por meio do instinto paternal. Coloca-os escondidos dentro de um poço profundo, porém vazio da aldeia, em um primeiro momento esse lugar parecia seguro pois os protege mais depois se transforma em uma armadilha perigosa, já que eles não conseguirão sair e a chuva poderia matá-los afogados. Contudo Jaguar é capturado, mas luta incansavelmente por sua própria vida, pois sua família que havia ficado para trás dependeria dele para também sobreviver.

O protagonista, Jaguar demonstrava ser um homem de família, um padrão um tanto conservador como um bom marido, bom filho e bom pai. Também era trabalhador e pacífico, possuía muitas das características de um cristão, mesmo sem conhecer tal religião. Os guerreiros Maias, caracterizados como violentos, bárbaros e possuidores de uma religião assustadora com práticas extremamente sangrentas.

Ao serem capturados os indígenas da tribo de Jaguar são levados como prisioneiros pelos vencedores. Ao termino do trajeto onde chegam a uma cidade em construção, os melhores guerreiros são