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Por:   •  23/3/2015  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  339 Visualizações

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Conclusão

Os eventos do dia 11 de setembro de 2001 tiveram sobre a segurança

internacional de maneira geral, e a questão de segurança regional na América

Latina em particular, o efeito de reduzir o espaço político e limitar as opções

estratégicas ao aspecto militar. Esta conseqüência tem se materializado de

maneira clara na América Latina, por influência dos EUA. A militarização da

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Nizar Messarisegurança por parte dos EUA tem se refletido na maneira com a qual países

Latino Americanos têm lidado com questões como o narcotráfico e as

insurreições armadas. A política de segurança dos países Latino Americanos é

ditada em certa medida pela agenda de prioridades dos EUA. Mas se tal opção é

discutível no caso dos EUA, apesar da sua excepcional capacidade militar de

destruição, devido ao esmagamento do político, na América Latina, a opção

exclusivamente militar é ainda mais discutível. No caso da Colômbia, a falta de

preparo do exército Colombiano para enfrentar e derrotar as FARC ficou evidente

com as perdas materiais que os guerrilheiros têm causado. Acrescente a isto o

fraco avanço das forças legalistas sobre as regiões que estavam sob comando

rebelde, e o cerco das forças legalistas pelos guerrilheiros nos centros urbanos, e

a opção estritamente militar se revela inviável. Nas primeiras semanas após o fim

do cessar-fogo, uma candidata à Presidência da República foi seqüestrada, uma

senadora foi assassinada assim com o Arcebispo de Cáli, isto sem mencionar a

insegurança diária do cidadão comum. Fechar a via política é então um ato grave.

Fazê-lo sem perspectiva real de vitória militar é irresponsável. Sem desmerecer a

opção militar, ela não deve ser a substituta exclusiva da negociação política. Já

dizia Raymond Aron que quando prevalece a via militar, a via diplomática tem

que permanecer aberta para resolver o conflito, e quando prevalece a paz, a

vigilância permanente e o preparo contínuo para qualquer outro conflito que

possa aparecer figuram simultaneamente como uma obrigação e uma

necessidade. Na Colômbia, a opção política tem que permanecer aberta, mesmo

se não for a única opção.

O desinteresse relativo dos EUA pela América Latina não é de todo negativo.

Por um lado, o fato da América Latina não ser atualmente uma área prioritária

para os EUA na sua luta contra o terrorismo poupa a região das eventuais fortes

pressões diretas daquele país e sua obsessão de incluir muitas questões dentro do

prisma

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