A Civilização Inca
Por: Vinicius Moraes • 6/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.413 Palavras (10 Páginas) • 362 Visualizações
Resumo
Este trabalho é resultado de uma pesquisa voltada para iniciação científica com o objetivo de analisar a Civilização Inca. Portanto, este projeto está vinculado nos seguintes aspectos: A Origem, Arquitetura, Economia, Religião e Estrutura Social desse povo, com a orientação do
Palavras Chaves: Incas, Origem, Lenda, Arquitetura, Economia, Religião.
Sumário
1. Introdução 04
2. Civilização Inca 05
2.1 – Origem 05
2.2 – Estrutura Social e Política 07
2.3 – Arquitetura 08
2.4 – Economia 09
2.5 – Religião 10
3. Considerações Finais 12
4. Referências 13
5. Anexos 15
1 Introdução
A civilização Inca foi uma cultura andina pré-colombiana que existiu na América do Sul. O império Inca incluía regiões desde o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. Esse povo se instalou principalmente em Cuzco (Peru).
O mais interessante desse povo foi sua Arquitetura, pois construíram vários monumentos enormes em um lugar onde o relevo dificulta bastante e há vários terremotos.
Diziam que o imperador chamado de “O Inca” era o filho do Sol, onde se nota uma divindade mitológica desse povo. Eles foram o povo que nós trouxe um alimento muito utilizado nos dias de hoje “A Batata”.
2 Civilização Inca
Origem:
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Figura 1
Durante muito tempo a ocupação da América foi aceito pela teoria de Clóvis. Segunda ela, o homem teria chegado à América entre 18 e 12 mil a.C., por meio do Estreito de Bering. A teoria de Clóvis é bem plausível, porque se sabe que, durante as glaciações, o nível dos oceanos pode ter baixado até 120 metros, o que resultou numa “ponte” entre os continentes asiáticos (Sibéria) e americanos (Alasca).
Porém alguns dados complicaram essa teoria, devido a achados arqueológicos na Serra da Capivara no Piauí, os quais atestam a presença humana no Brasil há pelo menos 32 mil anos.
Isso exigiu a reformulação da teoria de Clóvis. Segundo Walter Neves, um antropólogo da USP, devem ter ocorrido diversas levas migratórias que chegaram à América sucessivamente. Uma delas teria deixado a África há cerca de 120 mil anos, dividindo-se em dois grupos na Ásia, um povoou a Oceania, há cerca de 40 mil a.C., enquanto outro, dirigiu à América.
Foi nesse contexto que surgiram os primeiros indícios de civilização na América do Sul. Ao que parece, pequenas tribos começaram a avançar tecnologicamente, desenvolvendo a agricultura e criando cidades prósperas.
Segundo os Arqueológicos a origem dos Incas, foi a que eles descenderam de um grupo étnico que habitava o vale de Cuzco os Taipicala, na região dos Andes (Peru) por volta de 1200 d.C .Porém existe uma versão mítica na origem desse povo: A lenda de Manco Capac e Mama Ocllo.
A lenda diz que os habitantes do lado norte do lago Titicaca (Lago entre o Peru e a Bolívia considerado o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina) viviam como animais selvagens, então o deus-sol, Inti, decidiu que estes seres deveriam se tornar civilizados. Então ele criou um casal, Manco Capac e Mama Ocllo, e pediu que os dois fossem até a Terra para construir um grande império e civilizar estes povos, mas antes eles deveriam encontrar um lugar para construir a capital.
Os dois aceitaram o pedido e saíram do lago Titicaca, com um cetro de ouro, e rumaram para o norte.
Diz que os dois tinham roupas brilhosas, joia e ouro fazendo com que as pessoas da região o achassem deuses e acabaram perseguindo eles discretamente.
A ordem dada por Inti era que eles deveriam fixar o império em um lugar de terras férteis, e para saber se a terra era realmente fértil eles deveriam afundar o cajado de ouro até o fim, tendo a certeza que ali seria fácil plantar e colher com abundância.
Um dia eles chegaram até os pés de Huanacauri( Montanha do Peru), e ali, no vale do rio Huatanay o cajado enfim foi “sugado” pela terra. O casal então iniciou a construção da cidade de Cuzco (futura sede do império inca). Também ensinaram o povo que os seguiu a plantar, construir casas, cozinhar, enfim, cumpriram a “missão”, o pedido feito pelo deus-sol ao criá-los e civilizaram o povo.
Não tem a existência confirmada de Manco Capac e Mama Ocllo segundo os arqueólogos, mas, muitos consideram que realmente existiu tal casal e que eles foram os primeiros líderes incas, e à história deles foi inserida na lenda da criação desse povo.
A civilização Inca durou de 1200 d.C até a invasão dos conquistadores espanhóis em 1533.
Estrutura Social e política:
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Figura 2
O núcleo da estrutura social e política dos incas era o ayllu ou clã, grupo tribal cuja chefia era confiada ao membro mais velho. Cada ayllu destinava homens ao serviço militar, ao cultivo das terras e ao trabalho nas minas e na construção de obras públicas. Reunidos, os ayllus formavam distritos, que integravam as quatro regiões em que se dividia o império, os suyus, o suyu do norte recebia o nome de Chicasuyu, o do sul era chamado Kollasuyu, o do leste Antisuyu e o do oeste chamava-se Kuntinxuyu. Cada suyu era considerado um Reino independente, sendo governado por um Apu ou administradores das quatro partes do Império que assessoravam diretamente o Imperador.
A organização social obedecia a uma rígida hierarquia. O inca (imperador), venerado pelo povo como filho do Sol, exercia o poder supremo e era o chefe temporário e religioso do povo. Para preservar a pureza da dinastia, casava-se com a irmã mais velha, apesar dele poder ter outras mulheres. O império transmitia-se a um filho legítimo, não necessariamente o primogênito.
A aristocracia era composta de membros da família do imperador, ocupava os altos cargos do império e possuía as melhores terras. O segmento social imediatamente inferior era o dos curacas, ou chefes locais. A escala hierárquica prosseguia com os hatum runa (agricultores e artesãos), que cultivavam as próprias terras. O trabalho obrigatório constituía seu tributo à religião e ao estado. Os yanaconas, ou servos, e os mitimaes, prisioneiros de guerra, formavam a camada social mais baixa.
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