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A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Por:   •  6/5/2022  •  Artigo  •  3.284 Palavras (14 Páginas)  •  142 Visualizações

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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Marcus Vinícius Jubanski[1]

Nome do Orientador[2]

Resumo

O presente artigo apresenta uma discussão sobre como a Educação Patrimonial de como está sendo utilizada nas escolas, e como a prática difere nas aulas. Na primeira parte trata dos conceitos de cultura, memória e patrimônio; na segunda, descrevem analiticamente a proposta metodológica do dadas nas escolas e os dos trabalhos práticos desenvolvidos em a relação aos trabalhos investigados e as questões colocadas em discussão. Para compreender a relevância da educação patrimonial foi necessário investigar como são as categorias da cultura, da memória e do patrimônio cultural se tornaram tão importantes nos dias atuais. O termo cultura tem, pelo menos, dois significados: o primeiro e mais antigo é a formação do homem, sua melhoria e seu refinamento, ou seja, seu aprendizado ao longo de sua vida.  O segundo indica o produto dessa formação, ou conjunto dos modos de viver e de pensar cultivados, civilizados, polidos.

Palavras-chave: Aluno. Professor. História. Educação.

Abstract

This article presents a discussion about how Heritage Education is being used in schools, and how the practice differs in classes. The first part deals with the concepts of culture, memory and heritage; in the second, they analytically describe the methodological proposal of the data in schools and the practical works developed in relation to the investigated works and the questions raised. To understand the relevance of heritage education, it was necessary to investigate how the categories of culture, memory and cultural heritage have become so important today. The term culture has at least two meanings: the first and oldest is the formation of man, his improvement and refinement, that is, his learning throughout his life. The second indicates the product of this formation, or the set of cultivated, civilized and polished ways of living and thinking.

Keywords: Student. Teacher. History. Education.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo demonstrar uma Proposta Interdisciplinar de Ensino de Educação Patrimonial para os Anos Finais do Ensino Fundamental, onde será estudada uma proposta para contemplar as disciplinas existentes no currículo. A Educação Patrimonial é o ensino centrado nos bens culturais, objetivando proporcionar às pessoas um maior contato com patrimônio cultural da sua região. Através de uma metodologia específica, o objeto cultural se torna um ponto de partida do processo de ensino-aprendizagem que capacita para conhecer, usar, desfrutar, recriar e transformar o patrimônio cultural. A Cultura Patrimonial em questão refere-se ao Mato Grosso do Sul.

A formação cultural do sul-mato-grossense está associada à diversidade das tradições trazidas pelos migrantes e pelos imigrantes, mas algumas predominaram e deram uma característica muito peculiar às manifestações artísticas locais. O que seria isto, senão um trabalho com a Educação Patrimonial.

As linguagens da cidade têm um caráter pedagógico: porque a materialidade e a subjetividade da cidade expressam as relações e os valores sociais, políticos, racistas, de classe, de exclusão ou inclusão, que estão presentes na sociedade. Então, esses símbolos, esse patrimônio, representam a experiência cotidiana do cidadão e, ao mesmo tempo, educam o olhar e a percepção do outro, oque é fundamental para a construção da identidade. (ARROYO, 2005, p. 34).

E a música e a culinária se constituíram nos principais componentes da 'genética' de Mato Grosso do Sul, que fez de Campo Grande o centro de toda efervescência, tendo seu território percorrido pelas correntes migratórias espanholas e portuguesas desde 1524 e, depois de oficializada a posse pela coroa portuguesa, sua situação geográfica de proximidade com as fronteiras do Paraguai e da Bolívia, oferece características histórico-culturais diferenciadas das demais regiões do país. Grande parte da superfície desse Estado é considerada a maior área inundável do continente americano - o Pantanal. Seus habitantes são pessoas simples e guardam em suas memórias, histórias que contam como se formou essa parte do continente, considerando que ali existia, há muitos anos, o mar de Xaraés.

Encontram-se mitos como o Bicho Pé-de-garrafa, o Minhocão, o Come-língua e outros, além de lendas como A tristeza do Tuiuiú, o João de Barro, o Guaraná. A culinária da região é saborosa, desde o arroz carreteiro até a chipa paraguaia, passando pelo sarrabulho, locro, churrasco com mandioca, farofa de banana da terra, carne seca ao sol frita cozida ou assada, paçoca de carne seca, peixes como: pintado, dourado, pacu, sopa paraguaia, saltenha boliviana e outros.

O teórico e educador Paulo Freire não concordava com os métodos de alfabetização impostos pelo sistema educacional predominante no Brasil e outros países na sua época de atuação. Para ele o ensino realizado pela repetição de palavras aleatórias não produzia conhecimento. Seu argumento foi que o material pronto não seria o ideal, pois o educando não tinha a oportunidade de desenvolver seu conhecimento. Classificava a tais métodos como abstratos, pré-fabricados e impostos (BRANDÃO, 2005).

Assim, Freire pensou que um método de educação construído em cima da ideia de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de cada um no outro, não poderia começar com o educador trazendo pronto, do seu mundo, do seu saber, o seu método e o material da fala dele (Brandão, 1980, p. 21).

As bebidas indispensáveis são o guaraná ralado (estimulante), o tereré (mate frio ou gelado), além do licor de pequi, jenipapo e outros. O artesanato regional pode ser visto e adquirido na Casa do Artesão de Campo Grande, mantida pela Secretaria de Cultura do Estado, ou em lojas comerciais de diversos municípios, como: Corumbá, Bonito, Rio Verde, Coxim, Miranda, Aquidauana, Dourados. É composto por objetos confeccionados em fibras naturais como: salsaparrilha, taboca, urubamba, aguapé; em madeira da região como o jacarandá de Mato Grosso, principalmente em Três Lagoas e outras madeiras usadas na escultura como é o caso dos famosos bugrinhos, feitos inicialmente por Conceição dos Bugres e, posteriormente por membros de sua família.

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