A Educação Bilíngue E A Prevenção Da Deficiência Auditiva
Casos: A Educação Bilíngue E A Prevenção Da Deficiência Auditiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 31/8/2014 • 717 Palavras (3 Páginas) • 260 Visualizações
A educação bilíngue e a prevenção da deficiência auditiva
Os pilares da educação bilíngue para surdos baseia-se na necessidade e o direito aos surdos à linguagem de sinais, como primeira língua no contatos com surdos adultos e a língua portuguesa como segunda língua. A educação bilíngue tem como objetivo educacional manter as duas linguagem no contexto escolar no qual estão introduzidos os alunos surdos, uma escola bilíngue deve orientar-se, pelas questões sociais, politicas e culturais da comunidade surda.
A prática bilíngue vem proporcionando melhores condições de aprendizagem aos surdos, os aptos ao bilinguismo afirmam que a linguagem de sinais é a única que os surdos podem dominar, que supri todas as suas necessidades de comunicação. Pesquisadores concluem que o bilinguismo pode garantir a criança surda o desenvolvimento linguístico-cognitivo, semelhante ao observado em crianças ouvintes da mesma idade.
O bilinguismo tem sido de grande ajuda para suprir as necessidade de aprendizagem de alunos surdos inseridos no convívio escolar com alunos não surdos. E que o nível de aproveitamento de ensino é igual ao do aluno não surdo.
Os cinquenta artigos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência(ONU/06), incorporada à Constituição brasileira de 1988, tratam dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das pessoas com deficiência, e as definem, em seu artigo 1º como portadoras de impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. O artigo 23, no Capítulo II desta Constituição, como competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, determina cuidar da saúde e assistência públicas, proteção e garantia das pessoas com deficiência.
O entendimento sobre “pessoa com deficiência” evidencia, cada vez mais, a necessidade de mudanças para que se alcance plena cidadania, respeito e inclusão. Para se tornar inclusiva, a sociedade contemporânea deve atender às necessidades de todos os seus membros. Assim, incluir significa rejeitar preconceitos, discriminações, barreiras sociais, culturais ou pessoais e respeitar as necessidades próprias das pessoas com deficiência, possibilitando-lhes acesso a serviços públicos, bens culturais e artísticos e produtos decorrentes do avanço social, político, econômico, científico e tecnológico. Algo novo e extremamente multifacetado, a inclusão (a despeito do desgaste do termo: escolar, educacional, social, digital) envolve, sobretudo, o acesso à educação digna e de qualidade. Constituindo-se como uma das grandes possibilidades de correção de desigualdades históricas, a Educação Inclusiva (doravante EI) realiza atendimento educacional especializado, disponibiliza serviços e recursos e orienta os alunos e professores quanto à sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. Em todas as instâncias de debate sobre EI (escolas e associações educativas, ONGs etc.), sobressai a necessidade de integração entre análises e propostas vinculadas à educação.
Quando pensamos sobre a surdez e as limitações que lhe são associadas, é natural que procuremos conhecer as causas que a provocam e os meios de evitá-las. O estudo das causas da deficiência auditiva demonstra a importância da prevenção primária na área da saúde uma vez que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, 1,5% da população dos países em desenvolvimento têm problemas relativos à audição. A seguir segue as possíveis formas de prevenção conforme três processos diferentes:
A prevenção primária refere-se às ações que antecedem o problema da surdez, evitando sua ocorrência e deve ser realizada por meio de: campanhas de vacinação das jovens contra a rubéola; acompanhamento à gestante (pré-natal); campanhas de vacinação infantil contra: sarampo, meningite, caxumba, etc.; não dar remédio sem receita médica; se for antibiótico, verificar se contém aminoglicosídeo, substância que geralmente prejudica a audição de forma irreversível; palestras e orientações às mães.
Um processo segundaria de prevenção refere-se às ações que atenuam as insequenciais da surdez e são realizadas tanto na área da Saúde, como na área da Educação: na área da Saúde, por meio do diagnóstico, da protetização precoce da criança, colocação do aparelho auditivo e do atendimento fonoaudiológico. Na área da Educação, por meio do atendimento na Educação Infantil, principalmente através do Programa de Estimulação Precoce (para crianças de zero a três anos).
A prevenção terciária refere-se às ações que limitam as consequências do problema da surdez e melhoram o nível de desempenho da pessoa como, por exemplo, aquelas que compõem o atendimento realizado pela Educação Especial.
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