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A Era Das Revoluções

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Por:   •  8/6/2014  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  182 Visualizações

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A Era das Revoluções

O texto trata do nascimento da Revolução Industrial.

Durante a década de 1780, a produtividade se expandiu de forma nunca antes vista. Houve uma revolução comparável à invenção da agricultura e das cidades, inicialmente causada por dois eventos regionais: a Revolução Francesa (de natureza política) e a Revolução Industrial (de natureza econômica), que não poderiam ter ocorrido em outro lugar qualquer, por motivos estruturais peculiares àquela região do planeta naquela época.

O primeiro capítulo apresenta um panorama da sociedade européia pré-industrial, baseada no modo de produção feudal.

Este modo de produção tinha como fundamento a propriedade da terra e a servidão. Seu ocaso implicou os primeiros movimentos de urbanização e o florescimento das primeiras atividades comerciais e manufatureiras capitalistas, que davam forma a uma burguesia insipiente, mas em franca expansão (desenvolvimentos das técnicas comerciais, financeiras e de engenharia).

Em tal período, outras civilizações (chinesa, islâmica) e outros povos (africanos) ainda não haviam sido incorporados a lógica do capitalismo europeu nascente, fato que se reverteria brevemente.

No segundo capítulo, o texto trata da expansão Revolução Industrial inglesa, que teve seu primeiro impulso com a manufatura do algodão, seguido da metalurgia do aço e culminando na invenção das estradas de ferro, fator determinante para sua transformação em fenômeno mundial.

Trata também das implicações sociais que tal revolução causou, com a criação de, pela primeira vez na história, uma grande classe de trabalhadores sem vínculo com as atividades agropastoris (o proletariado).

Segundo o autor, o pioneirismo britânico não se deveu ao acaso. A estrutura social pré-industrial serviu de base para a partida, uma vez que o desenvolvimento econômico bretão era a meta mais importante de sua política governamental e sua agricultura já se voltava para o mercado, o que possibilitaria o sustento de uma das cidades.

O pioneirismo britânico não se deve à tecnologia mais avançada, pois indústrias existiam também em outros países. Estes, contudo, viviam circunstâncias internas distintas.

Uma vez que a Inglaterra percebeu a possibilidade de maior lucro nas fábricas do que o advindo apenas do comercio, as indústrias de produtos de consumo de massa (que dispunham do domínio da tecnologia necessária e já contavam com um mercado que ofereciam ganhos certos) transformaram-se no principal motor da revolução, que à época visava principalmente ao mercado interno.

Com os sinais de esgotamento deste mercado, surgiu-se a necessidade de expandi-lo, fato para o qual os outros países do mundo se mostravam bastante receptivos.

Iniciou-se aí a divisão mundial entre países ricos e pobres (na acepção do modo de produção capitalista), em que as nações mais pobres serviam de mercados para as produtoras de manufaturas, que assimilaram e reproduziram modelo inglês, e ajudaram a difundi-lo mundialmente.

Não consta da leitura, mas cabe ressaltar que processo equivalente ao narrado no segundo capítulo ocorreu no Brasil (com formas muito distintas) entre as décadas de 1930-50, em que a industrialização nacional implicou aumento da produtividade

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