A Era Das Revoluções
Monografias: A Era Das Revoluções. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elainehistor • 3/10/2014 • 370 Palavras (2 Páginas) • 245 Visualizações
“A ERA DAS REVOLUÇÕES”
Capitulo 07 - O Nacionalismo
O papel do Iluminismo foi de extrema importância para a construção do nacionalismo, pois dispunha da presença de pensamentos inovadores repleto de ideias humanitárias de racionalidade e de progresso, avanço cientifico e tecnológico. Através desta ideologia surgem os princípios universais que guiaram a Revolução Francesa (Liberdade, igualdade e fraternidade) e que também se ajustaram na Revolução Industrial (Inglesa) mudando o mundo pela sua nova forma de conceber a politica e a ideologia favorecendo também a consolidação do capitalismo e fechando as portas definitivamente para o antigo regime.
De acordo com o autor a religião era vista pela massa como um teste de nacionalidade, ou seja, o espanhol era definido por ser católico, o russo por ser ortodoxo. Hobsbawn descreve que foi o movimento irlandês de revogação sob a liderança de Daniel O Connell (1785 -1847), advogado, demagogo e eloquente, de origem camponesa e o primeiro - até 1848 o único - dos lideres populares carismáticos que marcam o despertar da consciência politica das massas até entanto atrasadas.
A associação Católica de O Connell, que adquiriu o apoio das massas e a confiança não totalmente justificada do clero na vitoriosa luta pela Emancipação Católica (1829), não estava absolutamente ligada à pequena nobreza que era de qualquer forma, protestante e anglo - irlandesa.
Após a Revolução Francesa em 1789, diversos movimentos de independência se inspiraram no ideal de igualdade, liberdade e fraternidade propagadas pelos iluministas. As consequências do nacionalismo europeu se estenderam de uma forma absurda. Não só por ter sido criado na chamada nova Europa, mas por despertar um sentimento de resistência à opressão, com o levante dos pequenos que conseguiram chegar aos grandes. Grandes potências também surgiram a partir do nacionalismo: Alemanha, Bélgica, Itália.
O autor descreve que a grande massa (camponeses e trabalhadores em geral) viviam em extrema miséria aspirando uma nova condição de vida, sem instrução alguma até mesmo muitos trabalhadores que iam viver na Europa não eram alfabetizados e se embasavam na religião, tornando assim distante o reconhecimento do Nacionalismo. Já a burguesia contribuiu intensamente para a construção do Nacionalismo, obtinha um vasto interesse sobre ele, pois almejava o fim do absolutismo, queria sua liberdade econômica e melhor participação politica.
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