A Era Das Revoluções
Tese: A Era Das Revoluções. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: priscyllats21 • 21/10/2014 • Tese • 637 Palavras (3 Páginas) • 185 Visualizações
A ERA DAS REVOLUÇÕES
Capítulo 2: A revolução industrial (Resenha)
No Capítulo 2 sobre a revolução industrial Hobsbawm relata o tardio impacto da revolução na Europa, visto que, o fato já existia na Inglaterra antes do termo. Dá-se então, um ponto inicial à revolução, em 1780, a qual prossegue até hoje.
O desenvolvimento das nações britânicas não se deu devido a superioridade tecnológicas e científica de tais, pois quem detinha essa superioridade eram os franceses. As condições para a revolução estavam contidas na Grã-Bretanha, mais de um século se passara desde que o primeiro rei fora julgado e condenado, desde então, o lucro privado e o desenvolvimento econômico foram aceitos como objetivo da política governamental. A partir daí, as atividades agrícolas já estavam predominantemente voltadas ao mercado. A agricultura já estava mobilizada a aumentar a produção e a produtividade de modo a alimentar uma população não agrícola em rápido crescimento, fornecer um grande e crescente excedente de recrutas em potencial para as cidades e as industrias e fornecer mecanismos para o acúmulo de capital a ser usado nos setores mais modernos da economia.
A política já estava engatada ao lucro, os homens de negócios já estavam engajados no processo de conseguir mais dinheiro, contudo, a Grã-Bretanha possuía uma indústria admiravelmente ajustada à revolução industrial pioneira, em condições de se lançar no mercado algodoeiro e à expansão colonial.
Hobsbawm prossegue falando do comércio colonial, o qual criara a industrial algodoeira. As plantações das Índias ocidentais forneciam o grosso do algodão para a indústria britânica e em troca os plantadores compravam tecidos de algodão em apreciáveis quantidades. Entre 1750 e 1769 as áreas “subdesenvolvidas” adquiriram 529 milhões de jardas de tecidos de algodão, ultrapassando a Europa com 200 jardas.
O algodão, portanto, fornecia possibilidades astronômicas para tentar os empresários privados a se lançarem na aventura da revolução industrial. Com relação à maneira mais óbvia de se expandir a indústria no século XVIII, fala-se do sistema “doméstico” no qual se trabalhava a matéria prima nas casas, recebendo-a e entregando-a aos mercadores que estavam a caminho de ser tornar patrões.
Hobsbawm continua relatando que em 1830 a “indústria” e a “fábrica” no sentido moderno significavam quase que exclusivamente as áreas algodoeiras do Reino Unido, só a agricultura era comparável, embora estivesse em um visível declínio.
Entre 1830 e 1840 a indústria algodoeira apresentou uma acentuada desaceleração no crescimento e até um declínio na renda nacional britânica, esse período geral descontentamento social acarretando crises na economia que levaram ao desemprego e quedas na produção.
Dando prosseguimento fala-se da metalúrgica, que permanecia modesta a fundar ainda mais nas próximas décadas. Já mineração era forte no período, em 1800 a Grã-Bretanha produziu 90% do carvão produzido no mundo, essa indústria estimulou a invenção das ferrovias, os planos de construções de ferrovias começaram a serem feitos na maioria dos países do mundo ocidental. Em uma conjuntura feliz, as ferrovias, de imediato, revolveram virtualmente todos os problemas do crescimento econômico.
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