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A Mumificação

Por:   •  27/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  170 Visualizações

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                                     Mumificação                                

Introdução

Os antigos egípcios, motivados por questões religiosas, conservam os corpos mortos através da mumificação. Esta crença está relacionada à organização do Egito. O deus Osíris, primeiro faraó, teria sido assassinado por seu irmão Seth. Após ser morto, Osíris foi embalsamado por Anúbis, e, assim recebeu a vida eterna. Os deuses teriam criado um ‘’mundo’’ paralelo ao Egito, chamado mundo dos mortos, para o faraó morto governasse na vida-além-túmulo. Sendo uma cópia das terras faraônicas.

Com isso, a mumificação começou a se desenvolver no Egito, todos queriam ter uma oportunidade de renascer no Mundo dos Mortos, no Egito a morte não era vista como um fim, como uma nova existência.

Motivados por essa crença, os egípcios acreditavam que o corpo era constituídos em varias

Motivados por essa crença, os egípcios acreditavam que o corpo era constituídos em diversas partes: coração (ib), nome (ren), sombra (shut), força vital (rá), personalidade (bá), imortalidade (akn). Continuaria existindo tendo o corpo físico (khet) sido conservado através da mumificação.

Desse modo, depois da morte, buscando garantir sua existência, realizava-se a mumificação, preservação do corpo físico, esse processo era feito em uma construção próxima ao rio Nilo, chamada de ‘’casa dos mortos’’. La ficava os sacerdotes responsáveis por todas as etapas da mumificação, vist como um processo religioso. O ritual variava de acordo com a sua condição social de cada egípcio. No começo, era feito a mumificação em só quem era considerado importante, que tinham condições de pagar, para poderem ter uma mumificação de qualidade. Com o passar do tempo, foi se popularizando esse ritual funerário.        

                             Processos de Mumificação

Primeiro, Era retirado todas as vísceras do cadáver era retirado, era feito corte na altura do abdômen, onde retirava o coração, fígado, intestinos, rins, estômago, bexiga, baço, etc...

O coração também era retirado e colocado em um recipiente diferentes dos demais órgãos. O cérebro também era retirado, era aplicado um ácido pelas vias nasais, para facilitar a extração.

Em seguida, deixavam os corpos repousando, dentro de um vasilhame com água e sal (para matar as bactérias e desidratá-lo) durante 7 dias. Quando o corpo já estava desidratado, era preenchido com serragem, ervas aromáticas (para evitar sua deterioração).

Depois dessas etapas, o corpo estava pronto para ser enfaixado, ataduras de linho branco em todo o corpo, seguidas de cola especial, após esse processo, o corpo era colocado em um sarcófago (espécie de caixão) e abrigado dentro de pirâmides (faraó) ou sepultados em mastabas, um tumulo para sacerdotes e nobres.

Tinham os que preferiam um tipo diferente de embalsamento que queriam evitar despesas, escolhem um tipo diferente, procedido como; enchem as seringas de licor untuoso tirado do cedro e injetam-no ventre do morto, sem fazer nenhuma incisão e sem retirar os intestinos, introduzem-no igualmente pelo orifício posterior e arrolham-no, para impedir que o liquido saia. Em seguida, salgam o corpo, deixando um determinado tempo, o qual fazem escorrer do ventre o licor injetado, esse licor é tão forte que dissolve as entranhas, arrastando-as consigo ao sair. O natrão consome a carne, e do corpo só resta a pele e os ossos. Terminada a operação entregam-no as seus familiares sem mais nada a fazer.

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