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. A era das revoluções 1789 – 1848

Por:   •  10/12/2015  •  Resenha  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  927 Visualizações

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HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções 1789 – 1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, (p.53-69)

Leandro Guimarães Ribeiro[1]

Eric John Ernest Hobsbawm (Alexandria9 de junho de 1917 - Londres1 de outubro de 20121 ) foi um historiador marxista britânico reconhecido como um importante nome da intelectualidade do século XX. Ao longo de toda a sua vida, Hobsbawm foi membro do Partido Comunista Britânico.Formado em História na Universidade de Cambridge, onde também fez doutorado. Autor de livros como: A Era das Revoluções, Era do Capital, A Era dos Impérios, Era dos Extremos, Sobre História,História Social do Jazz.

Hobsbawm faz uma analise cuidadosa e moderada sobre a industria do algodão e nos traz que a primeira indústria a se revolucionar foi a do algodão fazendo com que os empresários fossem empurrados rumo a revolução, sendo a industria do algodão a única britânica onde predominava o engenho, onde ate  1830 a industria e a fabrica no sentido moderno era representada quase que exclusivamente nos áreas algodoeiras do Reino Unido. A partir desse grande crescimento a industria do algodão praticamente passou a dominar os movimentos da economia. Se o algodão prosperasse, a economia também prosperava, se ele caía, a economia também caia junto. Apesar de estar passando por uma queda aparente somente a agricultura podia ser comparada a indústria algodoeira em questões econômicas.

O autor continua trazendo que por volta de 1840 houve um retardo no crescimento da expansão industrial algodoeira em meio a agitações revolucionarias ocasionando em uma grande diminuição da renda nacional gerando grande descontentamento e desemprego, caracterizando uma crise geral no capitalismo que não somente atingiu os britânicos. Toda essa crise social levou a revoluções populares dos trabalhadores das indústrias e também dos pequenos comerciantes que se sentiam vitimas da revolução industrial. Para os capitalistas esses moimentos sociais não significavam muito e não representavam risco aos lucros a não ser que de alguma forma derrubassem a ordem social, e com tudo isso consideravam que “os lucros ainda eram suficientes”.

Dando prosseguimento falasse que para tentar conter o encolhimento da margem de lucro, como não podiam cortar os custos a solução encontrada foi a redução brutal salarial, deixando praticamente em um nível suficiente apenas para que não morressem de fome, o que mesmo assim aconteceu com muitos. O texto ainda traz que após esse período a indústria passou a sofrer grandes pressões para que se mecanizasse baixando os custos através da diminuição da mão de obra.

Hobsbawm continua falando da metalurgia especialmente do ferro que toma proporção na revolução industrial com altíssimos investimentos, mesmo assim continuava modesta. Em 1790 a produção de ferro da Grã-Bretanha superou a da frança em apenas 40%, e também nas décadas seguintes a produção britânica de ferro tendeu a afundar comparada a produção mundial. Essas dificuldades não afetavam a mineração, principalmente do carvão, que era grande fonte de energia industrial.

A expansão da mineração do carvão constituindo uma industrial impulsionou a invenção que mudaria as indústrias que foi a ferrovia, para suprir a necessidade de transporte de grandes quantidades de carvão do fundo das minas até a superfície, e ate as linhas de embarque. Mal tinha sido implementada e provado que dava lucros na Inglaterra, a ferrovia já se tornava desejo de vários países no mundo ocidental apesar de sua execução ser retardada. A ferrovia sem duvida tornava-se uma grande e surpreendente inovação tecnológica, que proporcionaria rápido crescimento econômico. Apesar de não ser um grande investimento lucrativo, rapidamente as construções de ferrovias se expandiram, pois, devido a revolução industrial as classes ricas acumularam muita renda rapidamente excedendo as possibilidades de investimento, gastando boa parte do excedente com prédios luxuosos e outras atividades econômicas. Que de certa forma também estimulava a economia.

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