Acidente com C-130 belga motiva mudanças na Força Aérea Holandesa
Por: vanessamoura7 • 12/4/2015 • Dissertação • 630 Palavras (3 Páginas) • 450 Visualizações
Acidente com C-130 belga motiva mudanças na Força Aérea Holandesa
Após o acidente, no dia 15 de julho de 1996, com o C-130 belga AF/15 Wing/20 do Esquadrão CH-06, em Eindhoven, Holanda, em qual 34 dos 41 a bordo faleceram, a Força Aérea Holandesa demitiu três de seus oficiais como resultado das investigações. Eram eles o Cmt da Base Aérea de Eindhoven (Coronel Ton Krechting), e o chefe da equipe de bombeiros e o controlador de tráfego aéreo que estavam de serviço no momento do acidente.
Depois do acidente foram iniciadas três investigações separadas - uma por uma comissão militar comum Belgo/Holandesa para determinar a causa, uma pelo Ministério de Negócios Interiores examinar a operação de salvamento e uma pela cidade de Eindhoven para olhar para seu plano de desastre atual no caso de um acidente no aeródromo compartilhado da cidade. Foram os relatórios tornados públicos no dia 3 de outubro, revelando que uma série de erros humanos, principalmente devido a comunicação insuficiente durante a operação de salvamento, era a causa primária do número alto de vítimas.
Como originalmente se imaginou, uma volumosa revoada de pássaros foi confirmada como a causa primária do acidente. Uma revoada de aproximadamente 600 pássaros, fora de visão da torre de controle, voou na direção do Hércules enquanto este estava em aproximação final para pista 05 e, apesar de tentativas do piloto em evitá-los, muitos pássaros golpearam a cabine e asa esquerda, com dezenas sendo ingeridas pelos motores. O motor direito interno falhou, seguido logo após de ambos os motores esquerdos. Nesse momento, o avião que desenvolvia uma curva para esquerda, colidiu a asa esquerda com o solo, ao lado da pista, danificando os tanques de combustível.
A aeronave parou às 1802hr; um fogo de combustível desenvolveu-se e destruiu a fuselagem dianteira. Foi concluído que todos os 41 a bordo tinham sobrevivido ao impacto e que a tripulação tinha se deslocado para o interior do na aeronave em uma tentativa para salvar os passageiros, extinguindo o fogo e abrindo as portas traseiras. Porém, com o impacto, a porta lateral esquerda só pode ser aberta em 10cm e a porta oposta estava completamente presa. O corpo de bombeiros de base aérea começou a extinguir o fogo às 1807hr, cinco minutos depois do impacto, e completou estes dois minutos depois. Embora o controlador de tráfego aéreo em serviço soubesse, por coincidência que havia pelo menos 25 pessoas a bordo, ele não comunicou isto aos bombeiros.
Então, inadvertidamente, por presumirem que os quatro tripulantes a bordo haviam falecido com o impacto (a cabine estava destruída) os bombeiros passaram a extinguir o fogo das asas e motores. Inicialmente foi recusado o auxílio de equipes civis de resgate, mas pouco depois a oferta foi aceita.
Só às 1838hr, cerca de 36 minutos depois do impacto, os bombeiros forçaram a abertura da porta esquerda para a extinguir um pequeno foco de incêndio interno. Até que entrassem na fuselagem, 29 minutos tinham passado desde que o fogo tinha sido extinguido, porém 31 pessoas a bordo já haviam morrido por inalação de fumos tóxicos causada pelo fogo, intensificado por uma linha de oxigênio quebrada. Inicialmente, foram retirados dez sobreviventes dos destroços, dos quais um morreu ao chegar no hospital e dois outros, seis dias depois. Sete sobreviventes
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