Alemanha

INÍCIO DA CULTURA ALEMÃ

O início da sociedade Alemã acredita-se, que foi dada diante das tribos Germânicas antes mesmo da era cristã. Esse grupo acreditava que o mundo era um círculo circunvalado por água onde existiam serpentes monstruosas, e que no mais profundo dessas águas estava o lugar dos mortos onde a frente, havia um cão guardando o local.

Os Germanos tinham adoração pela força da natureza à chuva, vento, trovões, raios... Estes eram elementos sagrados para eles. Essa tribo era politeísta, seu culto celebrava-se no pico de uma montanha rodeada por elementos naturais, árvore ou cachoeiras... Tinham a crença de que havia vida após a morte e que quando um guerreiro era morto em batalha era levado para um paraíso pelas deusas da guerra. Nesses cultos praticavam o uso da magia.

Porém muitos anos transcorreram para esta tornar-se um povo, decorrência da não existência de uma política entre eles. Com o passar dos anos a Alemanha foi se fortalecendo e tornando-se um grupo com ideais, crenças, leis, hábitos e costumes próprios.

NAZISMO

Em janeiro de 1933 Alemanha inicia uma era que seria vivida e posteriormente lembrada como um marco negativo para grande parte da população. Adolf Hitler assume o poder levando consigo uma nação e travando novos ideais e crenças.

Hitler queria impor sua concepção de vida à uma nação. Ele acreditava que os seres humanos eram classificados por “raças” e acreditava que as “raças inferiores” (como ele dizia sem cultura científica) não poderiam mudar, eram qualidades ou defeitos inatos, ou seja, a pessoa já nascia com esse “defeito” ou “qualidade”, sem nunca poder mudar isso.

Com isso, a Alemanha entrou em colapso. Hitler queria impor à raça ariana (que supostamente seria a linhagem mais pura dos seres humanos, e constituída apenas por indivíduos claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios arbitrários, uma raça superior às demais) e extinguir as outras, por achar que a ariana seria uma raça superior. Devido a isso, começaram as perseguições, matanças e maus-tratos aos judeus, ciganos e africanos.

Mais conhecido como holocausto, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em péssimas condições, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos. Até então, muitas vezes serem levados as câmaras de gás e assim, mortos.

O MURO DE BERLIM

O resultado do final da Segunda Guerra Mundial dividiu a Alemanha em duas partes: um lado Ocidental (capitalista e ocupado pelos Estados Unidos, Inglaterra e França) e outro Oriental (lado que ficou sobre o controle soviético e era socialista). Stalin contrariado com o Plano Marshall que ajudava os países capitalistas, tentou fazer algo para elevar o lado Oriental, e por isso, a ideia de uma divisão física e isolação de seu lado opositor lhe pareceu a solução perfeita. A divisão do país deu-se na capital Berlim, onde foi erguido um muro (Mauer em alemão) como símbolo da separação. Mas mesmo com o Bloqueio, os americanos conseguiam abastecer o lado Ocidental por vias aéreas.

O muro de Berlim também conhecido como “Muro de prisão”, “Muro de campo de concentração”, “Muralha de Gulag” e os mais famosos “Muro das Lamentações” e “Cortina de Ferro” começou sua construção no dia 13 de agosto de 1961. A população foi avisada somente 3 dias antes do início do levantamento do muro, e tiveram de decidir rapidamente em qual lado ficariam. Ao perceber que a população estava migrando para o lado capitalista, o governo Oriental comandou que os soldados fechassem a fronteira de Berlim e também todo o lado da Alemanha Ocidental com arame farpado. Isso foi feito em poucas horas. Meses após, o arame deu lugar ao muro de concreto e torres de vigilância foram instaladas ao redor.

O muro teve em média 37km de extensão na fronteira e outros 112km na Berlim Ocidental, com 4,20m de altura. 302 torres de observação e 20 bunkers foram instalados ao longo da construção.

As mortes começaram logo nos primeiros dias. Pessoas se jogavam de prédios altos que ficavam na divisa na esperança de que pudessem ser salvos quando chegassem ao outro lado. Entre as centenas de feridos, presos e mortes, haviam também soldados, já que se fossem pegos patrulhando do outro lado eram tidos como traidores e mortos. Algumas pessoas que tentaram fugir e foram flagradas, suicidaram antes de serem pegas.

Porém, mesmo com a constante vigilância, vários cidadãos conseguiram fugir do lado socialista de diferentes maneiras. Modelos de carro da Volkswagen foram modificados por Kurt Wordel com compartimentos para transportar pessoas para o lado capitalista sem serem percebidos. Cerca de 70 túneis foram construídos como passagem e balões de ar transportavam famílias.

Vários protestos dos berlinenses e pedidos de presidentes de outros países, principalmente os dos EUA ao longo dos anos para que o muro fosse derrubado, foram negados. Até que a URSS entra em colapso e o então líder da Alemanha Oriental, Eric Honecker, é deposto e os berlinenses reiniciam novamente os protestos.

O esperado dia chegou, e a cortina de ferro é demolida 28 anos após ser levantada como símbolo do fim da Guerra Fria no dia 9 de novembro de 1989. Nesse dia aconteceria apenas a notícia, e somente no dia posterior o muro então, cairia. Mas por uma falta de melhor comunicação entre os líderes e Gûnter Schabowski que seria o porta-voz, foi dito que a ordem para a derrubada estava valendo desde aquele momento. Quando a entrevista terminou, os berlinenses já estavam na divisa da fronteira, obrigando ao governo que acontecesse imediatamente. Na esperança e alegria de reverem seus parentes e amigos há muito tempo separados, os cidadãos se juntaram na derrubada.