Ap1 de sociologia
Por: Larissa Santos • 15/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.790 Palavras (12 Páginas) • 625 Visualizações
Capítulo 2: As grandes transformações do século XIX e o surgimento da sociologia
A sociologia surgiu no século XIX e consigo a laicização das visões de mundo e os dois processos: Transcendência e a imanência. A visão do processo de transcendência buscava explicar o mundo através da divindade, e a imanência explica o movimento dos astros através das observações dos homens.
O renascimento ou renascença foi um movimento importante no processo de laicização das visões de mundo. Ela afirmava que o homem pode conhecer o mundo a partir da observação, e objeto de estudo e não a de Deus. A renascença não eliminou Deus, pelo contrário se afirmou na imanência e permaneceu na transcendência. Nos quadros renascentistas continua a aparecer, como a Capela Sistina de Michelangelo.
No iluminismo (XVIII) e na revolução francesa (1789) se afirmava as visões imanentes.
- A sociologia e as novas ciências sócias
A Eugenia se definia como o estudo das formas de aperfeiçoamento das futuras gerações da humanidade, porém por unir a herança biológica com as características morais, os avanços da genética pois um fim no pensamento eugênico na segunda metade do século XX.
Conclui-se então que a sociologia teve como cenário as transformações geradas pela revolução industrial e francesa, que teve a perda da coesão social, e então passou a entender cientificamente essa sociedade.
Capítulo 3: A consciência moderna: modernidade x tradição
A tradição só se dá conta de si mesmo quando se contrapõe á modernidade, como o Antigo Regime só é concebido como antigo diante da Revolução Francesa.
Com a tradição as pessoas não podiam fazer suas próprias escolhas, como em um romance, já na modernidade temos o livre-arbítrio de escolhermos nossos companheiros(as), pois não permitimos a interferência de nossas razões.
O indivíduo soberano, renascimento, humanismo e o iluminismo do século XVIII, representou a ruptura com a tradição. Para alguns a modernidade foi considerada libertação de autoridade e da tradição, para outros foi a perda da segurança, inclusive espiritual, e da coesão social.
A Reforma Protestante entrelaçou a tradição e a modernidade. Até então a igreja católica se colocava entre o homem e Deus, e teve um duplo rompimento, considerado moderno, como: a escolha individual como adorar a Deus e que os homens poderiam se relacionar diretamente com Deus. Uma das igrejas reformadas em particular contribuía ainda mais com o individualismo: o Calvinismo que dizia que o cristão era predestinado à graça.
Capítulo 4: Duas visões sobre a sociedade: Durkheim e a coesão social e Marx e o conflito social
Na Alemanha e na França a separação do Estado e confissão religiosa tornou os judeus cidadãos plenos.
- Durkheim em seu primeiro estudo, a divisão do trabalho social (1893), dizia que a sociedade emergente não poderia abrir mão de uma moralização das relações sociais. Pois para ele a moralidade era um sistema dependente das condições sociais. A sociologia de Durkheim compreendia o individualismo como valor da modernidade. Mas para Émile só lhe interessava o individualismo moral, no qual exercita a solidariedade social. No entanto, o que o desafiava, era reconhecer uma crescente divisão do trabalho social, os elementos que promovessem a coesão dos indivíduos ou a coesão social. Diante disse ele propôs os conceitos de solidariedade mecânica e orgânica.
- Solidariedade mecânica: São sociedades tradicionais, em que se identificam através da família, da religião, da tradição, dos costumes. Onde reconhecem os mesmos valores, objetos sagrados, etc. Ex: Como dar benção aos pais.
- Solidariedade Orgânica: São sociedades capitalistas, onde há a divisão de trabalho social, os indivíduos tornam-se interdependentes, diferenciados, porém todos são solidários para conseguir os seus objetivos.
Para Durkheim o suicídio era visto por seus fundamentos sociais. Em sociedades em que o individualismo é mais desenvolvido a taxa de suicídio é maior, como em países protestante, já no catolicismo a taxa é menor.
Contudo o século XIX desafiam os intelectuais e pensadores a tomarem posições políticas e buscarem soluções para os problemas de suas sociedades.
- Para Karl Marx o princípio da sociedade não era a coesão, mas o conflito, assim como o conhecimento só fazia sentido se articulando a ação politica. Marx ao lado de seu companheiro Frederich Engels, propunha-se a compreender cientificamente o capitalismo. A obra de Marx foi escrita na segunda metade do século XIX com conceitos de produção, produção capitalista e a luta de classes. E compreende o princípio da coesão social e o princípio do conflito social.
- Conceito de Materialismo: No livro A ideologia alemã, escrito por Engels e Marx que afirmava que o que determina a história são as condições materiais de sua reprodução e não a consciência. É compreender o mundo como os homens produzem suas condições de existência, ou seja, o modo de produção.
- Conceito de modo de produção: São usados vários instrumentos, desde o mais rudimentares, como o tacape, ao mais sofisticado, como as máquinas. O modo de produção que dá vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas o ser social que determina a consciência.
- Conceito de modo de produção capitalista: O capitalismo surge na teoria marxista, como um modo de produção distintos de outros modos existentes. È o modo de produção da Europa do século XIX, época em que viveu o próprio Marx. E o capitalista produz para vender, com vistas em lucros. Com isso surge a relação dos patrões e empregados que prestam seus serviços em troca de um salário. Dado o valor agregado pelo trabalho ao que ele produziu, no qual Marx dá o nome de mais-valia.
- O conceito de Luta de Classes: Foi um conflito dos empregados procurando acabar com a exploração do trabalho, onde os trabalhadores se uniram por meio de sindicatos e por meio de luta politica.
Com isso Eles estavam preocupados com uma sociedade que não houvesse solidariedade, não tendo como base só a religião ou uma cultura, ou que não tivesse dividida como as classes sociais. Durkheim e Marx fizeram assim, parte de uma tradição de judeus europeus, que se estendeu durante o nazismo.
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