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As Cartases De Margte

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Por:   •  12/12/2014  •  976 Palavras (4 Páginas)  •  166 Visualizações

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Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0106

Título

Psicologia Aplicada ao Direito

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

11

Tema

As Práticas "Psi" e suas Aplicações no Contexto Jurídico. Área da Infância e Juventude

Objetivos

Ao final da aula , o aluno será capaz de

Diferenciar o Código de Menores e o ECA, quanto ao adolescente em conflito com a lei

Descrever as medidas sócioeducativas

Explicar o processo de inclusão social de adolescentes que cometeram atos infracionais

Compreender o trabalho do psicólogo no Juizado da Infância e Juventude.

Estrutura do Conteúdo

1. O Código de Menores e o Estatuto da Criança e do Adolescente - quanto aos adolescentes em conflito com a lei

2. Medidas socioeducativas

3. O processo de inclusão social dos adolescentes em conflito com a lei

4. O trabalho do psicólogo no Juizado da Infância e Juventude

O professor deverá apresentar para o aluno o Código de Menores , em seus aspectos princiapis e estabelecer diferenças entre este documento e o ECA. No Juizado da Infância e Juventude deverá ser apresentado ao aluno : as medidas sócioeducativas e suas aplicações. Além deste tema , deverá ser discutido com os alunos o processo de inclusão social destes adolescentes em conflito com a lei e o trabalho do psicólogo , nesta área.

Aplicação Prática Teórica

APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA

TEXTO 1

?... eu gostaria de contar uma interessante história que aconteceu há alguns anos com um ex-aluno de um pré-vestibular comunitário em que sou professor. Nascido em uma favela marcada pela violência, aos 16 anos ele se envolveu com um grupo criminoso que dominava a comunidade onde vivia. Tinha acabado de concluir, com muita dificuldade, o segundo grau. Andava armado e, conforme recentemente me confidenciou, fazia isso simplesmente pela sensação de poder que a arma trazia. Foi flagrado pela polícia e levado para um instituto de recuperação de menores infratores onde, face ao horror presente naquela verdadeira escola do crime, fugiu apavorado. Desesperado e começando a perceber os riscos daquela vida, ele, mesmo meio desconfiado e sem-jeito, aceita o convite de alguns amigos de infância e ingressa em um curso de pré-vestibular comunitário para carentes. Depois de um ano ele começa a mudar: Larga a vida que levava e começa a se dedicar às aulas e ao projeto. Faz por três anos o pré-vestibular e, finalmente, alcança o sucesso nas provas ingressando em uma universidade. Hoje, formado e com um emprego, ele diz que não foram apenas as aulas de física e matemática que mudaram a sua vida, mas sobretudo as aulas de "cultura e cidadania", onde ele aprendeu a enxergar o mundo de forma diferente. Passou a perguntar o que ele podia fazer em prol da sociedade com a mesma intensidade que cobrava do Estado um papel de maior presença e atuação junto às comunidades carentes.

(...) Será que o meu ex-aluno teria conseguido ingressar em uma Universidade e ter a vida que leva hoje se tivesse sido condenado e jogado em uma penitenciária aos 16 anos? Provavelmente teríamos mais um criminoso em nossa sociedade formado pelas grandes universidades do crime: As Penitenciárias e Casas de Detenção. Precisamos aproveitar o imenso desejo de justiça e de soluções efetivas que a nossa sociedade começa a exigir para realmente mudarmos o que está diante de nossos olhos, mas não conseguimos enxergar: A necessidade de priorizarmos a educação pública e o sistema prisional,

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