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As Linguas Na Africa

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Por:   •  15/11/2013  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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No continente africano falam-se cerca de 1.500 línguas distribuídas por quatro famílias linguísticas: a afro-asiática, a nígero-congolesa, a nilo-sariana e a khoisan.

A família afro-asiática, localizada no norte do continente, divide-se em cinco grupos:

• O semítico

• O berbere

• O egípcio antigo

• O cuxita

• O chadiano

O grupo semítico inclui, entre, entre outras, o árabe e o amárico — língua oficial da Etiópia. O grupo berbere inclui o amázico, o tuaregue e o guanche, antigamente falado nas ilhas. O egípcio antigo é o único membro conhecido do seu grupo. Ao grupo cuxita pertencem línguas como o somali — língua oficial da Somália — ou o oromo. Finalmente, o grupo chadiano inclui o haussa, que é a língua que tem mais falantes em África, a seguir ao árabe.

A família nígero-congolesa é o maior grupo de línguas do mundo a seguir à família austronésica. Estende-se do Senegal ao Quénia e chega ao sul do continente. Divide-se nos seguintes grupos:

• o mandinga

• o kordofana

• o atlântico-congolês. Este grupo linguístico inclui subgrupos de línguas como o atlântico (fulani, wolof, serer), o kwa (akan, ewe, ioruba, igbo) ou o benué-congolês, ao qual pertencem as línguas banto (suaíli, fang, zulu, kikongo, quimbundo, kikuyu, etc.), sendo o parentesco entre estas um dos primeiros a ser reconhecido.

A família nilo-sariana localiza-se em diversos núcleos entre a família afro-asiática e a nígero-congolesa. A ela pertencem o massai, o chiluk, o canúri, o songhai e o nuer, entre outras.

Finalmente, a família khoisan está distribuída pelo sul do continente e abrange línguas como o namara e o kwadi.

Ao lado das línguas agrupadas nestas quatro famílias linguísticas, no continente africano falam-se inglês, francês, português e espanhol, em consequência da colonização. Por isso, com a independência das colónias, muitos estados africanos optam por uma língua europeia como língua oficial: é o caso do português em Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, do espanhol na Guiné Equatorial e do inglês ou do francês em vários estados cada uma.

Se nos debruçarmos sobre a dinâmica das línguas, a África pode ser considerada como o continente da diversidade linguística, já que é aqui que, percentualmente, ocorrem menos processos de substituição (aproximadamente 20 % em contraste com os 50 % globais). Outra característica é que, enquanto noutras regiões do mundo as línguas que se extinguem são substituídas por línguas europeias, em África são outras línguas africanas (suaíli, wolof, haussa, fulani, xixona) que vêm ocupar o espaço das subordinadas.

Por todo o mundo se difundiram palavras derivadas das línguas africanas. Assim, existem actualmente palavras como vudu, zombi, chimpanzé ou safari que provêm do banto. Cola, proveniente do ewe chegou a muitas línguas através da Coca-Cola, enquanto gnu, de origem khoisan, é uma das poucas palavras

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