Açucar E Escravidão
Monografias: Açucar E Escravidão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Fabiolo • 6/10/2014 • 615 Palavras (3 Páginas) • 191 Visualizações
A economia do açúcar
A concepção que orientou a estrutura da exploração econômica foi claramente mercantilista. E ao adotar essa política, o principal objetivo era gerar lucros em grande escala para o comercio e a Coroa de Portugal.
Um produto de luxo
Antes de ser cultivada na América portuguesa, a cana-de-açúcar fez um longo caminho desde que saiu da Ásia, de onde é originária.
Naquela época o açúcar era um produto de luxo que só a elite consumia, e muitas vezes era oferecido como presente de casamento para noivos ilustres, em belas caixas.
Condições para o êxito da produção
A experiência portuguesa anterior na ilhas do Atlântico;
A existência, na colônia, de condições ecológicas apropriadas , sobretudo clima tropical e o solo de massapê;
A possibilidade de obtenção de créditos de banqueiros holandeses dispostos a financiar a produção e o transporte do açúcar ate os portos europeus;
O interesse de capitalistas flamengos em reafirma em Holanda a maior parte do açúcar bruto produzido na colônia portuguesa e comercializado na Europa.
O engenho
Martin Afonso de Sousa foi quem trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar da ilha da madeira e estabeleceu o primeiro engenho da colônia em São Vicente. Os engenhos se multiplicaram de forma rápida pelo litoral brasileiro.
O engenho de açúcar era o nome dado às fazendas produtoras de açúcar no período do Brasil Colonial. Este nome era aplicado também à máquina que moía a cana-de-açúcar e outras instalações envolvidas no processo. Grande parte destes engenhos estava estabelecidos na região nordeste do Brasil. A maior parte do açúcar produzido nos engenhos era destinada ao mercado europeu.
Dentro dos engenhos havia também a casa-grande (habitação do senhor de engenho e sua família), a senzala (habitação dos escravos), capela, horta e canavial
Para os trabalhos mais pesados, os senhores de engenho utilizavam a mão-de-obra escrava de origem africana.
Os engenhos de açúcar entraram em decadência, em meados do século XVIII, com a concorrência do açúcar holandês, pois estes foram produzir açúcar nas ilhas da América Central.
Monocultura
A grande propriedade era monocultora e voltada para o mercado externo, utilizando mão-de-obra escrava, no inicio com os índios e, posteriormente, os negros africanos. A esta estrutura montada no Brasil denominou-se plantation.
A sociedade açucareira que se organizou era o reflexo da economia agrária, escravista.
Os holandeses e o açúcar
A contribuição dos holandeses, para a grande expansão do mercado do açúcar, constituiu um fator fundamental do êxito da colonização do Brasil.
Especializados no comércio intra-europeu grande parte do qual financiavam, os holandeses eram nessa época o único povo que dispunha de suficiente
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