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Biografia De Juan Domingos Peron

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Por:   •  25/8/2013  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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Juan Domingos Perón

Um dos políticos mais importantes da América Latina, Juan Domingo Perón foi por três vezes presidente da Argentina, promovendo grandes mudanças no país. Perón nasceu no dia 8 de outubro de 1895, na província de Lobos, pertencente a Buenos Aires. Com apenas 16 anos, ingressou no Colégio Militar, onde chegou a ser subtenente de Infantaria, e depois continuou os seus estudos na Escola Superior de Guerra, onde ficou até 1929.

No ano seguinte, participou do golpe militar que derrubou o presidente argentino Hipólito Yrigoyen, sendo depois nomeado secretário particular do ministro da Guerra. Cinco anos mais tarde, trabalhou como professor na Escola Superior de Guerra e passou um ano como agregado militar no Chile. Durante este período, publicou cinco livros sobre a história militar e viajou para a Alemanha e a Itália, durante os regimes nazista e fascista, para conhecer melhor os dois sistemas políticos.

Encantado com o regime implantado pelo ditador italiano Benito Mussolini, fundou na Argentina o Grupo de Oficiais Unidos (GOU). Em 1943, este grupo participou de um complô militar que retirou do poder Ramón Castilho. O regime militar assumiu o comando da política argentina nos três anos seguintes, já com uma forte influência de Perón, que foi trabalhar como secretário do Trabalho e do Bem-Estar Social e depois, em 1945, assumiu a vice-presidência da nação e tornou-se ministro da Guerra. Pouco a pouco, Perón foi ganhando respeito entre a população, principalmente entre as camadas mais baixas, chamadas de 'descamisados'.

No dia 9 de outubro de 1945, Perón foi preso e destituído do seu cargo por um levante militar. A sua prisão provocou uma grande crise no governo, com uma intensa campanha popular comandada por líderes de sindicatos e por sua amante, Eva Duarte, popularmente conhecida como Evita, que exigiram a sua liberação.

A pressão popular foi tamanha que no dia 17 de outubro de 1945 Perón foi libertado. Nesta noite, sobre a sacada da Casa Rosada, sede do governo argentino, Perón fez um discurso para mais de 300 mil pessoas, onde iniciou a sua campanha para subir ao poder, prometendo conduzir o povo até a vitória na eleição presidencial. Alguns dias depois, casou-se com Evita, que também já exercia um enorme influência na população mais pobre.

Com uma violenta e repressiva campanha eleitoral, Perón foi eleito presidente da Argentina em 1946, com mais de 56% dos votos. Seus seis anos de governo foram marcados por medidas de grandes transformações, com a estatização das ferrovias, empresas de telefonia, do petróleo e companhias de eletricidade. Além disso, ocorreu um grande crescimento da indústria do país, com a regulação das importações, e os trabalhadores ganharam direitos a aposentadoria, férias remuneradas, cobertura de acidentes de trabalho e seguro médico.

As mulheres também passaram a ter direito a voto e foi permitida a reeleição eleitoral. Com relação à política externa, adotou uma postura antiamericana e anti-britânica, trilhando o caminho que chamou de 'terceira posição', entre o comunismo e o capitalismo.

Essas medidas populistas fizeram com que Perón fosse reeleito em 1951. O segundo mandato foi marcado pela morte de sua esposa, em 1952, por grandes dificuldades

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