Biografia Joaquim Maria Machado
Artigo: Biografia Joaquim Maria Machado. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ArienePesse • 11/11/2014 • Artigo • 428 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no dia 21 de Junho de 1839 no Rio de Janeiro, no morro do livramento. Veio de uma família muito pobre e era filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina da Câmara Machado, e ficou órfão muito cedo sendo criado assim por sua madrasta Maria Inês. Estudou em escolas publicas e nunca frequentou uma universidade. Ele foi um grande escritor e é considerado o maior nome da literatura nacional. Escreveu vários tipos de gêneros literários, Machado de Assis teve varias profissões como poeta, romancista, cronista, jornalista e outros. Aos 16 anos empregou-se como aprendiz numa tipografia e publicou os primeiros versos no jornal "A Marmota”.
Em dezembro de 1869 casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, o casamento durou 35 anos e o casal não teve filhos. Em 1873, o escritor foi nomeado primeiro oficial da secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras públicas. O emprego público garantiu a estabilidade financeira, uma vez que viver de literatura naquela época era quase impossível, mesmo para os bons escritores.
Reuniu-se com alguns colegas e fundou a Academia Brasileira de Letras no dia 20 de Julho de 1897. É considerado o introdutor do realismo no Brasil, com a publicação da obra Memórias Póstumas de Brás Cuba (1881). Sua obra foi fundamental importância para as escolas literárias brasileiras no século XIX e XX. Em seu tempo de vida, ele alcançou fama e prestígio pelo Brasil, e hoje é visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes e é considerado um dos grandes gênios da historia da literatura.
Em 1904, sua mulher morre e isso foi um duro golpe para o escritor. Depois disso, raramente ele saía de casa e sua saúde foi piorando por causa da epilepsia. Os problemas nervosos e uma gagueira contribuíram ainda mais para o seu isolamento. Morreu no dia 29 de setembro de 1908 aos 69 anos, com uma úlcera cancerosa na boca. O velório ocorreu no Syllogeu Brasileiro da Academia; seu corpo no caixão, “cercava-se de flores, círios de prata e lágrimas discretas”.
O fato de ter escrito em português, uma língua de poucos leitores, tornou difícil o reconhecimento internacional do autor. A partir do final do século 20, porém, suas obras têm sido traduzidas para o inglês, o francês, o espanhol e o alemão, despertando interesse mundial. De fato, trata-se de um dos grandes nomes do Realismo, que pode se colocar lado a lado ao francês Flaubert ou ao russo Dostoievski, apenas para citar dois dos maiores autores do mesmo período na literatura universal.
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