Biologoa
Por: Guilherme Manara • 3/5/2015 • Resenha • 372 Palavras (2 Páginas) • 146 Visualizações
Ainda que o segundo milênio já tenha começado há mais de uma década, ainda que o vigésimo primeiro século já tenha passado por algumas primaveras, ainda sim há de certa forma uma discriminação em relação a algumas coisas, que de maneira arcaica ainda são dividas. A sociedade como um todo, que se quer como aberta, justa, livre, pluralista, solidária, fraterna e democrática ainda peca em alguns aspectos, um deles é o casamento/união homoafetiva.
Deixando de lado o conceito de família patriarcal, a qual a família tem seus papéis definidos, e levando em conta que a homossexualidade é uma característica inata e imutável cria-se um novo adjetivo pra família, família nuclear, horizontalizada, apresentando formas alternáveis nos papéis da vivência. Além do mais, a legalização do casamento igualitário não irá destruir a família, pois vai permitir a inclusão social e a garantia de proteção ao Estado a milhares de famílias que hoje estão desamparadas.
A capacidade reprodutiva não é a finalidade do casamento, pois se assim fosse, pessoas estéreis, anciãos e as mulheres depois da menopausa não teriam direito de legalizar a união.
A declaração universal dos direitos humanos dá início com o primeiro artigo que diz “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos” e o artigo sétimo que complementa “Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a proteção da lei”, sendo assim, torna-se incabível a negação do casamento homoafetivo sendo que o casamento heteroafetivo é aceito.
Ainda se encontra um tabu quando se refere ao casamento homossexual, em questão à religião. O que não tem fundamento, visto que o casamento religioso e o casamento civil são duas instituições diferentes com regulamentações, e, sendo assim, ainda os padres, pastores e afins não são obrigados a abençoar o casamento homoafetivo. Todavia, a justiça, com base nos artigos 1° e 7° da declaração de direitos humanos ou fundamentais, é sim obrigada a conceder o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Embora ainda haja muita polêmica ao que circunscreve o casamento homoafetivo, se existe amor e respeito, por que não oficializar em papel? Muitas pessoas com esta pretensão estão desamparadas, isso de tal maneira interfere na integridade psicológica da pessoa. Como diz um ditado de autor ignoto: “Se faz bem, amém!”.
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