CAPITALISMO E SOCIALISMO
Casos: CAPITALISMO E SOCIALISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EloizaEller • 13/4/2014 • 4.459 Palavras (18 Páginas) • 442 Visualizações
CAPITALISMO E SOCIALISMO
INTRODUÇÃO
O capitalismo e o socialismo correspondem a dois tipos distintos de sistemas político-econômicos. Com teorias bem diferentes, esses dois sistemas economicos acabaram tornando o mundo bipolar,em que os países socialistas eram representados pela Uniao Soviética e os países capitalistas, tinha a frente os Estados Unidos porém ambos apoiados por outros países que se identificavam com os respectivos sistemas.
O capitalismo é um sistema bem antigo, que tinha como objetivo a produçao, acumulação de riquezas através do comércio. Os mais ricos compravam a mao de obra dos mais pobres, e assim dessa forma aqueles com maior poder capital se enriqueciam, gerando assim a desigualdade social. No socialismo a proposta era bem diferente, os pensadores humanistas tinham em mente criar um sistema socio-economico bem forte, onde acabariam com as desigualdades sociais.
Nesse trabalho iremos intender um pouco mais a respeito explicitando os fatos que levaram o estabelecimento das diferenças aos sistemas econômicos Capitalista e Socialista.
CAPITALISMO
ORIGEM NO CAPITALISMO
O Sistema Capitalista iniciou no século XV até XVIII na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social : a burguesia. Esta nova classe social era responsável em buscavar o lucro adivindo das atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista : lucro, acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
A expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar à produção, principalmente o artesanal. Os artesãos mais ricos começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres. Estes, transformaram-se então, em trabalhadores assalariados, e o número de empregados nas oficinas foi aumentando.,
A fase de acumulação de capital por meio do lucro advindo do comércio e pela exploração do trabalho humano, seja assalariado ou escravo, recebe o nome de o Capitalismo Comercial. Nessa fase do capitalismo, ocorreu a expansão marítimo-comercial que fez ressurgir na Europa o colonialismo.
CAPITALISMO COMERCIAL
Período que estende-se do século XVI ao XVIII onde inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias.
Nessa fase a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Os comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, começaram um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital.
Neste contexto, podemos identificar as seguintes características capitalistas : busca do lucro, uso de mão-de-obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias, fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
CAPITALISMO INDUSTRIAL / REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo, podemos citar a invenção da máquina a vapor, do tear mecânico e, conseqüentemente, dos lucros da burguesia. Surge, deste modo, um novo grupo econômico muito mais forte que a burguesia comercial, a burguesia industrial. Cabia a burguesia industrial a maior parte dos lucros. Enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre, uns continuaram trabalhando a terra arrendada, outros se tornaram operários assalariados. Essa situação histórica é conhecida como Revolução Industrial.
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortaleceu o sistema capitalista e solidificau suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo como a França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão.
A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios (queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito, o desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
O capitalismo industrial, se firmou como novo modo de vida, fez com que o trabalho assalariado se tornasse generalizado. A Revolução Industrial tornou mais intensa a competição entre os países industriais para obter matérias-primas, produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um novo colonialismo no século XIX – o imperialismo.
As potências industriais européias invadiram e ocuparam grades áreas dos continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho. Além de fornecer matérias-primas para as indústrias européias, as colônias eram também grandes mercados consumidores de produtos industriais. Os países americanos, apesar de independentes de suas metrópoles européias, Portugal, Espanha e Inglaterra , não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como simples vendedores de matérias-primas e aliamentos para as indústrias européias e como compradores dos produtos industriais europeus.
A Revolução Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e, também, da exploração do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas jornadas de trabalho, 14 horas ou mais, recebendo baixos salários.
Não eram somente adultos que se transformavam em operários: crianças de apenas seis anos empregavam-se nas fábricas, executando tarefas por um salário menor que o do adulto. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem. Inicialmente eram revoltas isoladas, mas, depois, os operários se organizaram em sindicatos,
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