CULTURA LOCAL: UM RESGATE DA CULTURA INDÍGENA TREMEMBÉ
Por: annehouse • 10/7/2018 • Projeto de pesquisa • 1.500 Palavras (6 Páginas) • 203 Visualizações
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INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA – IFETE
CURSO DELICENCIATURA ESPECÍFICA EM HISTÓRIA
PRÉ-PROJETO
CULTURA LOCAL: UM RESGATE DA CULTURA INDIGENA TREMEMBÉ
ITAREMA
02/2014
INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA – IFETE
CURSO DE LICENCIATURA ESPECÍFICA EM HISTÓRIA
ANNE HOUSE SILVEIRA SILVA
CULTURA LOCAL: UM RESGATE DA CULTURA INDIGENA TREMEMBÉ
Pré-projeto será apresentado á disciplina de Estágio Supervisionado IV, do Curso de Licenciatura em História, pelo Instituto de Formação e Educação Teológica-IFETE sob orientação do ProfºEsp.Ednardo Sousa Bezerra Júnior
ITAREMA
02/2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO......................................
2.JUSTIFICATIVA................................................................................................
3.OBJETIVO GERAL..........................................................................................
3.1OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................
4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................
5.METODOLOGIA..............................................................................................
6.CRONOGRAMA..............................................................................................
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
INTRODUÇÃO
O educador de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias: o saber-fazer e o saber-fazer-bem, além de lançar os germes do histórico. Ele também é o responsável por ensinar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros problemas. Para que seja cumprido o seu papel, o ensino de história tem que ir além da história, no que diz respeito a formar cidadão, com uma consciência moral e cívica. A tarefa de fazer do ensino de História instrumento de legitimação de poderes e de formação de indivíduos adaptados à ordem social não poderia se resumir, no entanto, à imposição de uma abordagem da História que privilegiasse o Estado e a ação dos "grandes homens" como constituidora da identidade nacional. Sabe-se que, com a Nova História, deixou-se de estudar somente a história política, mas a social, econômica e principalmente a cultural.
Tratando-se da questão cultural será analisada nesta pesquisa, a ausência da história cultural do Índio, mas particularmente a etnia Tremembé no Ensino Médio, emitindo-nos a conhecer a formação indígena e sua cultura, bem como o seu relacionamento com a terra e quais suas aspirações em relação àmesma. A partir destes, pode-se identificar os fatores que contribuíram e contribuem para a identidade do índio Tremembé na sociedade. Para o presente trabalho serão entrevistados duas professoras e cinco alunos, os professores que lecionam a disciplina de História na Escola de Ensino Médio, no qual o enfoque central será saber por que não se trabalha a História dos índios Tremembé de Almofala em sala de aula com seus alunos, pois, as histórias indígenas fazem parte da nossa vivência.
JUSTIFICATIVA
Muitos antropólogos, historiadores e cientistas sociais já se preocuparam em definir e compreender a cultura brasileira em suas múltiplas dimensões. Todos, a par de suas diferentes posições político-ideológicas, são unânimes em concordar que a característica marcante de nossa cultura é a riqueza de sua diversidade, resultado do nosso processo histórico-social e das dimensões continentais de nossa territorialidade.
Nesse sentido, o mais correto seria falarem "culturas brasileiras", ao invés de "cultura brasileira", dada a pluralidade étnica que contribuiu para sua formação.
[...] surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos. A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes da versão lusitana da tradição civilizatória européia ocidental, diferenciadas por coloridos herdados dos índios americanos. (RIBEIRO, 1995, p.35). ( na bibliografia a obra de Darcy é do ano de 1996????ww)
Apesar da influência marcante da cultura de matriz européia por força da colonização ibérica em nosso país, a cultura tida como dominante não conseguiu, de todo, apagar a cultura indígena. Muito pelo contrário, o colonizador europeu deixou-se influenciar pela riqueza da pluralidade cultural dos índios. No entanto, o modelo de organização implantado pelos portugueses também se fez presente no campo da educação e da cultura. Apesar desse fato incontestável de que somos, em virtude de nossa formação histórico-social, uma nação multirracial e pluriétnica, de notável diversidade cultural, a escola brasileira ainda não aprendeu a conviver com essa realidade e, por conseguinte, não sabe trabalhar com as crianças e jovens dos estratos sociais mais pobres, constituídos, na sua grande maioria, de negros e mestiços.
Nesse sentido, uma análise mais apurada da história das instituições educacionais em nosso país, por meio dos currículos, programas de ensino e livros didáticos mostra uma preponderância da cultura dita superior e civilizada, de matriz européia. Iniciar os jovens no conhecimento da história da humanidade (ou parte dela) e transmitir-lhes informações indispensáveis à construção da tão desejada cidadania, ou seja, a formação de uma sociedade de indivíduos conscientes, responsáveis, autônomos. A responsabilidade de formar cidadão, na escola, está majoritariamente na disciplina de História. Porém, mesmo que a história seja detentora do conhecimento das origens, não cabe somente a ela mudar essa realidade onde a falta de moral e civismo é evidente em nossa sociedade.
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